A ENERGIA DA VIDA
Uma mensagem do Arcanjo Uriel, canalizada por Jennifer
Hoffman
1º de Março de 2011.
O mundo é uma ilusão, porque apesar das formas sólidas que
toda a matéria requer na terceira dimensão, tudo é visto (e
muda), de acordo com a nossa percepção. Não há uma visão
padrão do mundo, pois ele pode ser visto como belo ou feio,
triste ou alegre, temeroso ou amoroso, dependendo das
crenças, gostos, sentimentos e pensamentos do espectador. Na
verdade, cada um de nós vê cada aspecto do mundo da sua
maneira exclusiva, porque o mundo é visualizado através dos
nossos olhos e sentido através de nossas emoções. Não há
outra maneira de “ver” ou de sentir o mundo que não seja a
um nível individual e muito subjetivo.
O que chamamos de mundo “material” é realmente um continuum
energético cuja forma parece ser física, sólida e real. E
enquanto é físico, a partir de nossa perspectiva, é muito
mais. Nosso relacionamento com o mundo é físico porque
estamos conscientes e nos relacionamos, em nossa experiência
humana, com a natureza física da realidade. Mas isto é
somente uma perspectiva. Nosso verdadeiro relacionamento com
o mundo é energético, porque o mundo é simplesmente um fluxo
de energia.
A energia não é uma única frequência ou valor com uma
variação definida. Ela é uma variação ilimitada de
frequências a que estamos conectados, de acordo com a nossa
própria vibração energética. Não há um nível de energia
pré-estabelecido no mundo. Entretanto, há níveis que
correspondem à vibração coletiva neste espaço. Podemos
somente experienciar estas frequências que correspondem a
nossa, que é porque nos sentimos deslocados e
desconfortáveis em uma área geográfica ou perto de
determinadas pessoas e completamente acolhidos e à vontade
com outras.
O que precisamos saber sobre a energia do mundo e da vida é
que ela nos encontra onde estamos energeticamente. Quando
mudamos a nossa energia, o mundo nos encontra em outra
frequência. Se quisermos controlar o mundo (e a nossa vida),
precisamos saber como controlar a nossa própria energia. E
fazemos isto compreendendo as nossas emoções porque é assim
que nos conectamos com a energia da Terra.
Nossa percepção do mundo nada mais é do que a interseção
entre a energia da Terra e as nossas emoções. Pensem em um
lugar onde vocês tenham memórias agradáveis e possam sentir
a alegria e ver lá a beleza. Agora compartilhem esta
percepção com alguém que tenha uma memória desagradável
deste lugar e a sua experiência e sentimentos são muito
diferentes. Onde vocês vêem a beleza, eles vêem a feiúra.
Onde vocês se lembram da alegria, elas se lembram da dor. É
ainda este mesmo local, mas com uma experiência energética
diferente.
Esta é uma simples verdade sobre o mundo: nós somos seres
energéticos e vivemos em um mundo energético. Acreditamos
que o mundo está aqui para ser conquistado e superado, mas é
simplesmente um fluxo de energia que não tem nenhum
julgamento ou agenda conosco. A energia não se importa com o
que é ou o que se torna; ela meramente responde ao que
mostramos na forma de nossas emoções, crenças e pensamentos
e se transforma para acomodá-las. Assim os desafios da vida
não são mais do que transformações da energia em algo que
podemos conhecer como um desafio, em resposta a nossa
própria energia. E as alegrias da vida representam a
transformação da energia em algo que sentimos como
prazeroso. Tudo o que conhecemos do mundo é um reflexo de
nossa energia e tudo no mundo muda quando mudamos a nossa
energia.
Isto significa que temos a habilidade de criar o mundo
naquilo que queremos que seja a nossa experiência dele. Isto
é a criação de milagres, movimentando a energia de um espaço
para o seguinte, mudando as nossas vibrações para permitir
níveis mais elevados de frequência energética a serem
expressos através de nós no mundo. Com este ponto de vista,
podemos acreditar que qualquer coisa é possível, e é, para
nós. Porque enquanto podemos mudar a nossa percepção do
mundo e a nossa energia, não podemos fazer isto por ninguém.
Cada pessoa tem o seu relacionamento exclusivo com esta
energia baseado em seus sonhos, desejos, Karma, vibrações,
contrato de alma, crenças, pensamentos, experiências
passadas e lições de vida. Com tantos fatores diferentes
afetando a energia, podemos estar na mesma página com
alguém?
Podemos compartilhar uma série de vibrações energéticas com
alguém, mas não podemos compartilhar uma visão do mundo,
embora os nossos pontos de vista possam ser semelhantes. Na
verdade, não podemos compartilhar qualquer aspecto de nossa
experiência física do mundo com ninguém. Podemos respirar,
comer, viver ou rir por alguém? Podemos nos sentir bem em
relação a alguma coisa e então lhes dar a exata experiência?
Se vocês estão com sede e eu tomo uma bebida, vocês ficam
ainda sedentos? Naturalmente que ficam, porque eu não posso
lhes dar a minha experiência física. Vocês têm que fazê-lo
por si mesmos.
E é neste ponto que ficamos presos em nossos
relacionamentos, porque queremos compartilhar a nossa
jornada com outros para validar as nossas próprias
experiências. Estamos à procura de um nível externo de
conexão que sentimos falta em nosso mundo interior. Mas o
que queremos realmente é alguém para criar uma vibração para
nós do que acreditamos que podemos criar para nós mesmos. É
frustrante e nunca funciona, porque estamos tentando
compartilhar uma experiência emocional em um mundo físico
que é a nossa interpretação única da energia. Nosso corpo
emocional é o filtro que usamos para experienciar a energia
da Terra, julgando cada experiência através de como nos
sentimos sobre ela.
Imaginem estar perto de uma criança de 2 anos de idade, cujo
humor muda constantemente. Um minuto ela está feliz e rindo
e no minuto seguinte está chorando, gritando e jogando
coisas por todos os lados. Ela é assim porque está sempre no
modo de resposta e o seu humor muda de acordo com a energia
que ela sente. E nós somos assim de muitas maneiras, porque
permitimos que as nossas emoções ditem
como experienciamos a energia da Terra. Desde que muitas
vezes nós não estamos no controle de nossas emoções, como a
criança de 2 anos, podemos acreditar que não estamos no
controle da energia e não estamos, contanto que as nossas
emoções estão intensamente envolvidas.
Com este ponto de vista, nós nunca estamos realmente no
controle do nosso mundo, porque contamos com o sentimento da
energia, como um participante, em vez de conhecermos a
energia como um observador. Esta é a diferença entre estar
no comando do fluxo de energia ou nos afogarmos nela. Muitas
vezes, estamos afogados e incapazes de encontrar a nossa
saída porque ficamos presos na experiência emocional da
energia e nos esquecemos de que há outro nível, o da
intenção.
Através da intenção, nos tornamos mestres da energia porque
definimos a sua frequência ao invés de inconscientemente
reagirmos a qualquer energia que esteja ao nosso redor, o
que inclui a de outras pessoas. Muitos são sensitivos
naturais, significando que estamos conscientes da energia
dos outros, mas isto ocorre mais profundamente, pois
estabelecemos a nossa frequência energética para se alinhar
com a deles. Fazemos isto por várias razões, para
transmutarmos ou mudarmos as energias menos elevadas, para
ajudarmos os outros em sua jornada de cura, vivendo ao lado
deles, para respondermos às necessidades da cura, sendo os
servos, ao invés de estarmos em serviço, ou porque
respondemos automaticamente aos outros,
refletindo-lhes a sua cura. Deste modo, nós entregamos
partes de nossa luz para compartilhá-la, em vez de
brilharmos mais intensamente e aumentarmos a nossa
frequência energética para lembrar aos outros de seu poder
interior.
Temos muito a aprender sobre a energia, luz e poder e como
ajudarmos aos outros em sua jornada. E tudo isto é parte da
jornada de nossa mestria, compreendermos que não importa o
que estejamos experienciando na Terra, trata-se de energia,
de uma ilusão criada da interseção de nossas crenças,
emoções, pensamentos e percepções e da energia da Terra. E
como a areia na praia, a ilusão muda a cada mudança em nossa
própria energia. A cada vez que mudamos a nossa energia,
mudamos todas as nossas conexões com a energia da Terra, que
também muda a ilusão e como a percebemos. E quando nos
comprometemos a mudar as nossas vibrações para níveis mais
elevados, temos um impacto em todo o espectro das energias
da Terra e as mudamos também.
Quando nós compreendermos a verdade sobre a energia e os
nossos relacionamentos com ela, como as emoções desempenham
um papel tão importante e o que podemos fazer para mudá-las,
não mais nos sentiremos como se estivéssemos nos afogando na
energia, porque caminharemos na energia de nossa própria
intenção e isto é o que criará o Céu na Terra.
Direitos Autorais 2011 – Jennifer
Hoffman –
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Tradução: Regina Drumond – reginamadrumond@yahoo.com.br |