EXPLORANDO O TEMA DO
DESTINO
Fevereiro de 2011
Uma mensagem de Jennifer
Hoffman
Devo? Posso? Sou capaz?
Destino é o roteiro
pré-escrito de nossa vida, mas é realmente uma diretriz
para as energias que temos que transformar em nossa
vida. Não é o destino que temos que superar, mas algumas
crenças muito fortes sobre como nos punimos pelos nossos
“pecados”. O mais importante é que precisamos da
permissão de alguém, incluindo Deus, para nos
perdoarmos, liberarmos o passado e considerarmos outras
opções livres do destino para a nossa vida. O fato de
que estamos considerando outras opções significa que
estamos preparados para elas.
O que temos que aprender é
que ninguém nos dará permissão ou uma garantia de que
seremos bem sucedidos. A única coisa que temos que fazer
é estarmos dispostos a tentar.
Quando podemos fazer a
pergunta, estamos preparados para a resposta. Assim ao
questionarmos “eu deveria fazer isto...?”, significa que
já houve uma mudança energética em torno da situação e
que estamos preparados para outra coisa. A mudança é
normalmente estimulada pela falsa coragem, quando
estamos cansados, frustrados ou zangados o suficiente
para permitirmos que ela aconteça. A questão “eu posso
fazer isto?”, é o nosso primeiro ponto de partida. Se
tivermos feito as coisas de um determinado modo por
muito tempo, podemos fazer algo diferente? Não sabemos
até que tentemos e a menos que estejamos dispostos a
tentar, nunca saberemos.
A pergunta mais difícil é “Eu posso fazer
isto?”, e é onde procuramos orientação e apoio de alguém
que queira ouvir. Podemos conversar com os amigos e a
família, com a nossa equipe de orientação espiritual e
até conosco, sobre o que planejamos fazer e como
queremos fazê-lo, mas, realmente, estamos procurando
permissão e validação. Será que alguém nos dirá que é
uma boa idéia e então preparará o caminho para nós?
Nossos defensores humanos nos darão a sua opinião;
nossos sustentadores espirituais podem ficar
silenciosos, porque eles sabem que nós não precisamos de
permissão. E se continuarmos perguntando isto,
receberemos a confirmação de nosso medo e falta de
confiança.
Com a ascensão estamos nos afastando do
caminho do destino para um de nossa própria escolha,
longe das limitações e do medo de fazer o que sempre
fizemos (e esperando um resultado diferente), de
colocarmos as nossas energias no sentido de criarmos o
resultado que queremos. Isto é manifestação e ocorre
quando nos afastamos das nossas energias da culpa e da
vergonha, fazemos o trabalho de cura e então deixamos
tudo isto ir, para que possamos estar em um caminho
diferente. Não precisamos da permissão de ninguém,
exceto de nós mesmos; ao observarmos a nossa vida e
compreendermos que não gostamos do que vemos, então
tomamos medidas, começando com as nossas crenças sobre
merecermos um futuro mais alegre, tranqüilo e amoroso e
nos liberarmos do caminho do destino, para mudá-lo.
Destino e Densidade
A vida é o veículo através do qual a
nossa alma nos auxilia a completarmos o nosso trabalho
de cura. Através deste processo, experienciamos a vida
como destino, até que possamos encontrar um caminho mais
elevado para a nossa expressão energética. O caminho da
densidade está dentro da terceira dimensão, assim a sua
apresentação inicial estará na energia do medo, porque
este é o fundamento da terceira dimensão. Então é de se
admirar que as palavras destino e densidade sejam tão
semelhantes?
Quando uma energia é densa, ela vibra em
uma frequência menos elevada, ela é pesada, parece
espessa, é difícil de se mover através dela e é
pegajosa. É por isto que dizemos que parecemos “presos”
quando temos um problema que parece que não podemos
resolver. Estamos dentro de um aspecto de nosso destino
cuja energia é baixa e sem o conhecimento de que uma
vibração mais elevada é necessária para nos movermos
através dela, podemos permanecer presos por muito tempo.
Nosso destino nos moveu para a densidade e está
esperando que passemos a uma velocidade superior.
Se o seu carro esteve preso na lama ou na
neve, vocês sabem que tentar sair, empurrando o pedal do
acelerador apenas gira as rodas. Algo precisa ficar
entre as rodas e o solo a fim de conseguirmos “descolar”
o carro. Esta é a mesma forma que passamos pela
densidade; algo precisa ficar entre nós e o nosso
destino, a fim de avançarmos. Agora que sabemos disto, o
que fazemos? O que podemos colocar entre nós e a
densidade de nosso destino para mudarmos o curso de
nosso caminho?
O destino é o chamado de cura de nossa
alma e o nosso status está ou preso na densidade ou
livre dela. Quando estamos presos, tentamos nos
movimentar e girarmos as nossas rodas, porque temos que
ser mais espertos, e não trabalharmos mais arduamente.
Não podemos impulsionar a nossa saída do caminho do
destino, e nós sabemos disto porque é a primeira coisa
que tentamos. Mas há uma saída rápida da densidade (e do
destino) e esta é usarmos a nossa luz e os nossos
recursos internos para mudarmos a nossa energia. Então,
podemos, literalmente, voarmos para longe do nosso
caminho do destino e para uma vibração mais gratificante
e mais elevada. A pergunta a ser feita é: “O que
queremos em vez disto?”, e isto abre a porta para novas
possibilidades que nos afastarão da densidade e do
destino e para o caminho da criação.
Seu Destino ou a sua Vida
“Destino” é uma palavra que pode inspirar
uma série de emoções e de reações. Se nós somos bem
sucedidos, podemos chamar a isto de destino. E se não
somos, podemos chamar a isto de destino também. De
muitas maneiras o destino pode se tornar uma desculpa
para os nossos fracassos e erros porque, afinal, não é o
destino o caminho pré-escrito de nossas vidas? Como
podemos discutir com o caminho que o Universo traçou
para a nossa vida? Mas na realidade, como podemos não
discutir com ele, porque a escolha se resume a isto: nós
ou vivemos o nosso destino, ou vivemos a nossa vida.
Podemos viver a nossa vida através do
destino, mas o destino não é o caminho que o Universo
traçou para nós, bem longe disto. Destino é o caminho
que, através de nosso Karma e de nossa história
emocional não resolvida, criamos para nós mesmos, mas
ele não é gravado na pedra em qualquer lugar, exceto em
nossos corações e mentes. Cada passo em nosso caminho, o
que inclui tudo o que fazemos e todos que encontramos,
faz uma pergunta: Viveremos o nosso destino ou a nossa
vida? E a nossa vida pode incluir as opções de destino,
mas não está limitada a elas, embora esteja limitada por
elas.
Esta é uma das coisas mais importantes
que podemos compreender sobre a vida e viver. Nosso
destino é sempre uma opção, pois é o caminho pré-escrito
para a nossa vida que inclui o nosso Karma e as conexões
do nosso grupo de alma. Seguir este caminho é semelhante
a comer o mesmo alimento todos os dias e nunca mudar o
cardápio. Estamos comendo e nutrindo o nosso corpo, mas
como isto é feito, é extremamente previsível. Uma vez
que tenhamos o desejo de fazermos algo diferente, não
importa quão insignificante seja, começamos a nos abrir
para outras possibilidades. Não temos certeza de como
elas se tornarão, porque estamos abrindo um novo caminho
e opção de vida. E é assim que escolhemos entre o
destino e a nossa vida.
O destino é uma forma de viver, mas
podemos encará-lo como uma opção, junto com outras
escolhas. É o destino casarmos com uma determinada
pessoa e nos divorciarmos? Sim, mas podemos escolher
casarmos com outra pessoa e evitarmos completamente o
caminho. É o nosso destino sermos ricos e bem sucedidos?
Pode ser, mas este resultado depende das escolhas que
fazemos, das ações que empreendemos, do nosso nível de
autoconfiança e como interpretamos o que acontece em
nossa vida. O destino pode ser o nosso caminho de vida
como um trampolim para a mudança, onde escolhemos um
resultado que seja a expressão mais elevada de nosso
caminho de vida. O que vocês escolherão para a sua vida?
O Propósito do Destino
Eu sou sempre questionada sobre o
propósito de vida pelos clientes, porque eles sabem que
há algo melhor para eles, algo além da dor, do drama, da
confusão, do medo e do caos que eles estão
experienciando em suas vidas. Eles acreditam que em
algum lugar no futuro está uma brilhante luz que lhes
mostrará o caminho para uma vida melhor e mais
gratificante. E eles estão certos, mas a luz nem sempre
está onde eles pensam. E entre esta luz distante e o
lugar onde eles estão neste momento, é o caminho cujas
escolhas determinarão como o seu propósito se revelará.
Nosso propósito de vida é a nossa missão
de cura; não há outro caminho para nós até que
reconheçamos, aceitemos, curemos e nos libertemos deste
aspecto muito importante de nossa vida. Porque é a única
razão de estarmos aqui. Todos os relacionamentos
desafiadores, situações difíceis na vida, atos
imperdoáveis, eventos surpreendentes, traições e
bênçãos, desempenham um papel em nosso propósito de
vida. Assim o nosso propósito está sempre em frente de
nós. O que fazemos, como respondemos e como usamos esta
informação, determina se o nosso propósito se desdobra
no caminho do destino ou no da criação.
O destino é o nosso caminho do passado; a
criação é o nosso caminho do futuro. Escolhemos em qual
caminho estamos a cada escolha, decisão, ação e
pensamento. Não há uma fórmula mágica para
compreendermos o nosso propósito de vida, estamos sempre
no propósito. O que muda, no entanto, é se este
propósito segue o caminho do destino ou da criação.
Porque não há nada que pretendamos fazer em qualquer
vida, é um processo de transformação. Oportunidades de
cura são apresentadas a nós e do ponto de vista de um
Universo que não julga, podemos curá-las ou não,
dependendo do nosso nível de crescimento de alma e da
cura que somos capazes de fazer.
Ninguém e nada nos forçarão a seguir
qualquer caminho. O caminho da criação pode ser bem mais
confortável e gratificante que o do nosso destino, mas
temos que escolher o caminho de menos resistência, se o
seguirmos. Não há nada que diga que “temos” que fazer
algo e muitas pessoas não o fazem. Elas se esquecem de
que são seres espirituais que estão tendo uma
experiência humana, que o nosso caminho de vida não se
refere a acumularmos riqueza e poder, que estamos aqui
para cura e conexão. E isto está bem para elas. Mas o
que estamos fazendo? Se nos sentarmos e esperarmos que o
nosso propósito seja revelado, podemos imaginar por que
temos as mesmas experiências de vida, inúmeras vezes, e
culpamos o Universo. Mas este é o nosso sinal de que
estamos seguindo o propósito do nosso destino e um
chamado para explorarmos a criação, para mudarmos a
nossa energia e perspectiva, aprendermos a perdoar,
liberarmos e nos curarmos, para que possamos criar um
novo propósito que deixe para trás o destino e nos
permita avançar para um futuro brilhante, novo e
promissor que criamos, um passo, um pensamento, uma
decisão e uma escolha, de uma vez.
Direitos Autorais 2011 – Jennifer Hoffman –
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Tradução: Regina Drumond –
reginamadrumond@yahoo.com.br