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Como preparar-se para as mudanças previstas na Terra?
Imaginem uma vida sem
medo. Imaginem a sensação de viver com total confiança e fé, sem
nunca duvidarem que acontecerá apenas o que há de melhor, a si e aos
entes que ama. É possível uma vida assim, embora isso só aconteça se
dedicar atenção à realização do que pretende. A maioria de nós vive
uma vida enraizada no medo. Tememos não ter aquilo de que
precisamos: amor, segurança, dinheiro, amigos, emprego, sucesso,
prestígio, saber. A maior parte das decisões que as pessoas tomam
são baseadas no medo. O problema de o medo ser uma das bases da
nossa vida é que ele não tem qualquer consistência e não pode
ajudar-nos a aguentar os golpes, como esperaríamos que o fizesse.
Uma vida vivida com medo é uma vida estéril. O que acontecerá se a desgraça chegar? Haverá algum lugar seguro para onde se possa ir? Há alguma coisa que se possa fazer para impedir que as previsões se realizem? O medo é uma coisa estranha –
originalmente serviu como um mecanismo de alerta para nos preservar
do perigo. No entanto, quando o medo persiste, faz com que o coração
se feche e o espírito fique pouco claro. Se sentimos medo
permanentemente ficamos incapacitados de pensar ou de sentir com
clareza. Nem sequer conseguimos exprimir o nosso potencial, se,
permanentemente, sentimos medo de sermos magoados, mortos ou
abandonados. O que conta é vivermos a
partir do nosso centro. O que importa é que tenhamos feito o
trabalho e a purificação interiores, e tenhamos uma relação íntima
com o divino, qualquer que seja a forma como vivemos essa relação.
Se estivermos relativamente “iluminados” e em contato com a essência
divina da vida, o que é que tememos? Estaremos no local e no momento
certos e, se isso implicar estarmos em pleno tremor de terra, então
que seja assim. Se houver um tremor de terra e eu estiver lá, é
porque, certamente, há uma razão para que seja assim. Então, a minha
tarefa será fazer tudo o que me seja pedido nesse momento. Se tenho
de fazer a transição de um modo dramático, assim farei. Se essa preparação o ajudar a sentir-se melhor, tome as medidas necessárias, no plano físico, para garantir a maior segurança e conforto possíveis: tenha disponíveis água e alimentos suficientes. Garanta que tem em casa tudo o que precisa para enfrentar situações de urgência. Depois, esqueça o assunto e viva a sua vida. Já pensou que as alterações terrestres poderão não o afetar? Vai passar anos a preocupar-se, deixando de viver a vida plenamente? Não acha que vai sentir-se idiota por ter perdido tantos anos em que poderia ter usado a sua criatividade e contribuído para a sua evolução como pessoa? Outra hipótese a considerar é que as previsões podem estar erradas. Talvez as circunstâncias tenham mudado e, por isso, alguns dos acontecimentos previstos já não ocorram. É, seguramente, o que foi afirmado nos escritos de Kryon. Kryon diz que a consciência do planeta mudou o suficiente para que os principais acidentes, que deveriam ter acontecido, não chegassem a concretizar-se. Uma boa parte do medo é gerado por previsões desatualizadas. Cada século teve o seu lote de previsões de catástrofes de todos os gêneros. Algumas realizaram-se, outras não. Basear a vida em meras probabilidades é um lamentável desperdício do potencial humano. Há um outro meio de viver sem ser no medo. Pode encontrar-se esse meio graças a momentos de oração e de meditação. Ao concentrarmo-nos em pensamentos e energias sobre a parte divina da vida, começamos a sentir a sua omnipresença, e o medo desaparece. Quando sabemos e sentimos realmente que tudo o que existe, nós inclusive, é uma expressão de Deus na matéria, o que podemos recear? Algumas pessoas gostam de se
rodear de uma certa tensão dramática: sentem-se infelizes e
aborrecem-se se experimentam a sensação de paz extrema. Uma
existência vivida com os nervos à flor da pele, com muitas crises,
caos e incerteza dá-lhes a sensação de se sentirem vivas e reais. No
entanto, até estas pessoas podem aprender a conhecer o divino
através do dramatismo das suas vidas; podem sentir emoções fortes
sem necessidade de qualquer medo. Em vez de consagrarem tempo e
energia a pensar em possibilidades pouco prováveis, comecem a
centrar-se na vida, comecem a centrar a atenção no aqui e no agora.
Em que deverei tornar-me? Que devo fazer? Como posso, hoje,
contribuir para a paz mundial, através da minha vida? Acaso reservo
algum tempo do meu dia para fazer uma introspecção, para me centrar
e ter uma experiência pessoal com o divino? Há pessoas ou situações
em relação às quais devo recuar, para continuar a avançar na minha
vida? Há alguma coisa ou condição que possa criar, hoje, para
aliviar o sofrimento ou trazer alegria a alguém? Conheça os medos
dedicando-lhes um pouco de tempo, para poder descobrir a mensagem ou
ensinamento que eles tentam comunicar. Muitas vezes, basta
reconhecer que existem para alguns perderem a sua força; outros,
porém, exigem um pouco mais de atenção. Alguns medos vão fazer-se
sentir até que tenhamos aprendido as lições que nos querem ensinar.
Não conheço nenhuma circunstância em que o medo tenha de dominar a
nossa vida ou que tenha de se lhe atribuir o poder de controlo que
alguns lhe querem dar. http://www.krystagibson.com/about.html
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