A
Construção do Antakarana
Manual
Completo de Ascensão
Dr. Joshua David
Stone
A construção do Antakarana, ou ponte do arco-íris, é
um assunto absolutamente fascinante. Chegará o dia
em que a ciência do Antakarana será ensinada em
todas as escolas e salas de aula do mundo.
Ela é a verdadeira ciência da mente, pois utiliza a
substância mental para construir uma ponte entre a
personalidade e a alma e, à medida que o ser evolui,
entre a alma (Eu Superior, Cristo, Filho de Deus Pai
e da Mãe Terra que veio a este planeta com o
objetivo de revelar na natureza de Deus que é amor),
a Tríade Espiritual e a Mônada (Presença Eu Sou).
A tríade espiritual é o veículo por meio do qual a
Mônada trabalha, do mesmo modo que a alma, na Terra,
trabalha através da personalidade. A Mônada trabalha
através do tríplice veículo composto pela vontade
espiritual, pela intuição e pela mente superior.
O Antakarana é o fio, e mais tarde o cordão que o
discípulo cria pela meditação e compreensão, pelas
práticas espirituais e pelo trabalho espiritual
específico e dirigido. Nesse processo, o discípulo
recebe ajuda da alma e, mais tarde, da Mônada; mas a
primeira parte do trabalho tem que ser feita por
ele.
A Mônada já tem um fio ou cordão de energia que se
estende dela mesma até o chakra do coração do
discípulo na Terra. Esse cordão de energia é chamado
de sutratama, fio da vida, ou cordão de prata. A
alma tem um fio ou cordão, chamado de cordão da
consciência, que se estende dela mesma até a
glândula pineal do discípulo. O conhecimento usa o
cordão da consciência. A energia da sabedoria usa o
Antakarana, quando ele está construído.
O Antakarana é como um filamento de luz espiritual,
construído do mesmo modo como a aranha tece sua
teia. Esse fio é tecido pelo próprio discípulo, vida
após vida, e ele só pode ser energizado por aquilo
que contém vibração espiritual. O cordão da
consciência tem as qualidades mentais da alma. O
Antakarana é construído unicamente com as qualidades
mentais e espirituais da alma.
O sutratama e o cordão da consciência vem sendo
construídos desde que o homem chegou ao mundo
material. O Antakarana se desenvolve muito
lentamente, porque a pessoa precisa trilhar o
caminho da experiência para que esse trabalho se
inicie realmente.
Tanto o sutratama quanto o cordão da consciência
trabalham de cima para baixo. O antakarana, ao
contrário, de baixo para cima.
Nos estágios finais da construção desse cordão, na
quinta iniciação e ascensão, esses três cordões se
fundem, se integram e se dissolvem um no outro,
exatamente como a personalidade, a alma e, mais
tarde, a Mônada se fundem.
É pela criação do Antakarana que todo esse processo
se realiza.
Criar o Antakarana é como estender um cabo ou
construir uma ponte entre três países, a
personalidade, a alma e a Mônada.
A construção dessa ponte se faz em três etapas.
* Na primeira etapa, temos a integração da
personalidade com os quatro corpos.
* Na segunda etapa é construída a ponte desde a
personalidade integrada e os quatro corpos até a
alma.
* Na terceira etapa é feita a construção da ponte
desde a alma até a tríade espiritual e a Mônada.
A construção do Antakarana torna a consciência
cerebral do discípulo receptiva à orientação
intuitiva e às impressões oriundas dos reinos
espirituais superiores e da mente de Deus.
Ela permite que a alma, antes, e a Mônada, depois,
usem o discípulo, mais tarde iniciado, para o
serviço que elas precisam realizar na Terra.
A personalidade se torna um veículo confiável para o
uso da alma em seus propósitos na Terra.
Esse propósito chega ao final na quarta iniciação,
quando o corpo da alma ou corpo causal, que armazena
todas as virtudes e bom karma, é queimado. Então, o
fogo da mônada derrama-se através do Antakarana para
a alma, mediadora entre a personalidade e a mônada,
e a alma volta à mônada.
A alma não é mais necessária e volta a dissolver-se
na Mônada.
Tudo o que resta então é a personalidade infusa de
alma e a mônada, que agora é o guia.
Até esse ponto, o iniciado construiu o antakarana
até a tríade espiritual e a mônada. Embora esse
antakarana construído seja forte, ainda não se
realizou uma fusão completa entre a mônada/tríade
espiritual e a personalidade infusa de alma. É na
quinta iniciação que esses dois aspectos se fundem
na consciência.
Na sexta iniciação, eles se fundem não somente na
consciência, mas também, e completamente, nos quatro
corpos(o físico, o emocional, o mental e o
espiritual) e toda a personalidade infusa de Mônada
e os corpos transformam- se em Luz.
O iniciado torna-se um Mestre Ascensionado nesta
sexta iniciação.
É o Antakarana, que o discípulo construiu entre a
personalidade, a alma e a tríade espiritual/mónada,
que possibilitou a realização de todo esse processo.
É também nesse ponto que o sutratama, o cordão da
consciência, e o antakarana se fundem, exatamente
como aconteceu com a Mônada, com a alma e com a
personalidade.
O resultado dessa fusão é a imortalidade da forma
física.
Assim como Deus, Cristo e o Espírito Santo são três
mentes que funcionam como uma, do mesmo modo somos
três mentes – Mônada, alma e personalidade – que
funcionam numa unidade.
O microcosmo é igual ao macrocosmo.
O espírito e a matéria, o pai e a mãe, são uma coisa
só.
O antakarana é a ponte de Luz ou o caminho iluminado
sobre o qual o discípulo passa para os mundos
superiores.
É por meio dessa ponte e caminho iluminado que ele
alcança a libertação e a ascensão.
Essa integração também ajuda a fazer a ligação entre
a consciência de Shambala, a consciência hierárquica
e a consciência humana.
A consciência de Shambala se relaciona com a Mônada
e com aspecto vontade.
A consciência hierárquica se relaciona com a alma e
com o aspecto amor.
A consciência humana se relaciona com a
personalidade e com aspecto inteligência.
O Mestre, ao realizar essa integração, também ajuda
a construir o antakarana planetário, que é o
antakarana para toda a Terra e para a humanidade.
As Etapas da
Construção do Antakarana
Nas etapas iniciais da construção do antakarana,
existem três fios autocriados menores que são
criados inicialmente e que constituem o antakarana.
* O primeiro fio entre o corpo físico e o corpo
etérico, e passa do coração para o baço.
* O segundo fio vai do corpo etérico ao corpo astral
e passa do plexo solar ao coração e deste ao corpo
astral.
* O terceiro fio vai do corpo astral ao corpo
mental. Esse fio passa do chakra do terceiro olho
para o chakra da cabeça, e daí para o corpo mental.
Esses três fios menores auxiliam a extensão de alma
a integrar o sistema de quatro corpos.
A segunda etapa trata da construção do Antakarana
desde a personalidade na Terra até a alma. Esse
processo também pode ser descrito como a construção
de uma mente inferior, a alma e a mente superior. Em
outras palavras, podemos chamá-lo de ligação
cérebro/mente/ alma. Essa ponte é construída com a
substância mental.
O estágio de construção da ponte da alma a tríade
espiritual e para a Mônada usa a substância de Luz.
A ponte desde a personalidade até a alma cria uma
iluminação completa da alma da personalidade na
Terra. É nesse estágio que o discípulo se vê como
uma alma. Em estágios superiores, o iniciado se vê
como espírito ou como a própria mónada. Essa ponte
possibilita à personalidade superar todo sentido de
separatividade e de medo da morte.
A construção do Antakarana tem como objetivo a
auto-realização e o serviço em benefício a
humanidade.
Seis Passos Para Construção do Antakarana
Os seis passos para a construção do Antakarana são:
“intenção, visualização, projeção, invocação e
evocação, estabilização e ressurreição”.
1- Intenção-
O primeiro passo implica uma compreensão da tarefa a
ser cumprida, uma decisão e determinação para
cumpri-la e uma orientação correta para atingir o
objetivo. Ele também exige que as forças e energias
da pessoa converjam para o ponto mental/espiritual
mais elevado que possa ser alcançado e que ali se
mantenham. Isso nos lembra “manter a mente firme na
Luz”.
2- Visualização-
O segundo passo envolve o uso da imaginação e das
capacidades de visualização para construir o cordão
e a ponte de Luz.
3-Projeção- O
terceiro passo envolve a utilização da vontade, ou
poder da vontade, e o uso de uma palavra de poder
para transmitir essa linha ou ponte de substância de
Luz. A ação de enviar uma palavra de poder com o
poder da vontade por meio do cordão visualizado, com
a mais elevada intenção possível, estende os
filamentos do cordão de Luz em direção á tríade
espiritual e a Mônada.
4-Invocação e
Evocação- Essa invocação feita pelo discípulo
atrai agora uma resposta evocativa da tríade
espiritual e da mónada. O pai (mónada), operando
através do fio criado pelo discípulo, põe-se em
movimento para encontrar seu filho (extensão de
alma). A mónada, ou Pai do Céu, emite uma projeção
de substância de Luz que encontra a projeção criada
pelo discípulo na Terra. A projeção inferior e a
projeção superior se encontram e o Antakarana é
construído. A tensão criada pelo discípulo evoca a
atenção da mónada e da tríade espiritual. Com a
prática, esse cordão recíproco, ou ponte de energia,
torna-se cada vez mais resistente. É uma chama de
Luz. Já não existe mais a sensação dos três países
separados da personalidade, da alma e da mónada, mas
um único ser atuando em todos os planos por esse
caminho de Luz.
5-Estabilização-
No início, o Antakarana é muito fino e parecido com
um fio. Com a prática, a meditação e uma vida
espiritual adequada em todos os níveis de ser,
formar-se-á um cordão impossível de se romper.
6- Ressurreição-
Esse último passo relaciona-se com o fortalecimento
do cordão Antakarana, que então conduz a grande
fusão e integração da triplicidade e que, na quarta
iniciação, tornou-se dualidade. Essa dualidade, na
quinta e, finalmente, na sexta iniciação ou
ascensão, torna-se unidade, ou unificação total da
personalidade infusa de alma e da Mônada que esteve
operando por meio da tríade espiritual. Esses dois
estados de consciência se integram totalmente na
quinta iniciação e se fundem plenamente com o
sistema de quatro corpos na sexta iniciação, que é a
ascensão ou ressurreição. Os quatro corpos(físico,
astral, mental e espiritual) e a personalidade se
dissolvem na Luz e se tornam imortais.
Palavras de Poder
A repetição dos nomes de Deus, de palavras de poder
e de mantras é tão importante para o desenvolvimento
espiritual e para a realização divina. As palavras
de poder às quais a pessoa se sente atraída dependem
do treinamento espiritual em vidas passadas, do tipo
de raio da alma e da Mônada dessa pessoa, da sua
preferência individual, da intuição, do sentimento,
do tempo de trabalho e da astrologia e numerologia,
para citar alguns fatores.
Algumas palavras de
poder:
Mantra da Alma ou da Mônada, Elohim, Aum, Om mani
padme hum, Eu Sou, Eu Sou O Que Sou, Eu Sou Deus, Eu
amo, Adona i(Senhor) , So Ham(Eu Sou Deus), El
Shaddai (Deus Todo Poderosos), YHWH, Ram, Yod Hay
Vod Hay (Pai Divino)
Esses treze mantras, outras palavras de poder que a
pessoa já use, também dão resultado.
O objetivo dessa meditação é visualizar um cordão de
Luz que comece na personalidade, passe pela alma e
suba até a mónada. A pessoa pode visualizar esse
cordão com uma diâmetro equivalente à circunferência
da sua própria cabeça ou, no início, se preferir,
menor.
O discípulo deve entrar em sintonia com esse
Antakarana, visualiza-lo no olho da mente, e, com
intenção plena e o poder da vontade, repetir a
palavra de poder, em voz alta, de três a sete vezes,
ou durante quinze minutos, como se fosse uma espécie
de meditação com mantra. Depois de entoar esse
mantra, o discípulo senta; permanecendo em silêncio
e em estado receptivo, apenas sentindo a resposta de
sua alma ou de sua Mônada, dependendo da etapa em
que esteja trabalhando.
Apesar de simples, essa meditação é extremamente
poderosa.
O MANTRA DA ALMA OU
MONÁDICO
Este mantra foi revelado ao mundo por Djwhal Khul
por meio dos escritos de Alice Bailey. Esse mantra
ativa a alma e a estrela da alma para a realização
do trabalho espiritual. As palavras do mantra da
alma são:
Eu Sou a Alma,
Eu Sou a Luz Divina,
Eu Sou Amor,
Eu Sou Vontade,
Eu Sou o Plano
Estabelecido.
Talvez os discípulos da quarta iniciação em diante
queiram substituir a primeira linha para “Eu Sou a
Mônada”, mantendo o restante do mantra exatamente
igual.
A única linha desse mantra que as pessoas talvez não
entendam é a última; ela se refere ao plano da alma
para a encarnação atual.
Segundo Djwhal Khul, esse mantra é o princípio de
todas as técnicas ocultas.
Mesmo que o discípulo esteja trabalhando com outro
mantra, é bom começar uma meditação recitando o
mantra monádico três vezes, e então meditar com o
mantra habitual. Ele é como uma ferramenta de
activação que indica à alma e a mônada o momento de
entrarem em ação para cumprir sua parte do programa
como resposta à invocação.
O Fio Terra
Djwhal Khul advertiu as pessoas que construam o
antakarana não apenas subindo em direcção à alma e à
mônada, mas também, descendo em direção à base da
espinha pelo chakra da coluna e daí à Terra. Alguns
metafísicos dão a isso o nome de fio terra. Podemos
visualizar esse fio descendo pelas pernas em direção
ao centro da Terra ou, se estivermos sentados, como
se passasse pela cadeira e entrasse no chão. Como o
antakarana, que sobe pelo canal central, esse também
deve ter pelo menos o diâmetro da circunferência da
cabeça do discípulo.
O antakarana depois da Ascensão
É importante compreender que o antakarana não para
de facto na mónada. Na verdade, ele continua subindo
em direcção à divindade. O antakarana pode ser
projetado na direcção de Deus ainda antes da
ascensão. O discípulo que medita obterá uma resposta
de Deus, e Deus irá ao seu encontro com Seu dedo de
fogo e/ou com o fio de substância de Luz. Assim,
mesmo os Mestres Ascensionados continuam construindo
seus antakaranas à medida que evoluem nos planos
cósmicos de existência.
A Estrela da Alma
A aproximadamente quinze centímetros acima da
cabeça, existe uma estrela etérica de Luz. Ela paira
sobre a cabeça de cada habitante da Terra. O brilho
dessa estrela depende muito do nível evolutivo da
extensão de alma na Terra. A estrela da alma não é a
alma, mas a sua extensão, um instrumento por meio do
qual ela trabalha. Essa estrela é ativada quando
recitamos o mantra da alma. É muito importante
compreender a estrela da alma para se ter condições
de realizar as demais meditações de Djwhal Khul. No
momento em que recitamos o mantra da alma, essa
estrela se acende e passa a brilhar como uma estrela
resplandecente, pronta para iniciar seu trabalho,
desde que seja um trabalho a serviço da alma.
Depois de entoar o mantra da alma, a estrela da alma
obedecerá ao pensamento e a visualização criativa e
poderá mover-se, expandir-se, contrair-se ou enviar
raios de energia para a personalidade. A
compreensão, a ajuda e o uso da estrela da alma
serão absolutamente incalculáveis para a construção
do antakarana e para todas as outras áreas de vida.
O Canal Central
O canal central é um termo que se refere à coluna de
energia que vai da base da espinha até o topo da
cabeça. Às vezes chamado de chakra da coluna, ou
sushumna, e é uma parte componente do sutratama.
Uma das práticas mais importantes do caminho
espiritual é a ampliação do canal central e a
limpeza de todos os detritos psíquicos. Em termos
ideais, o canal central pode ser ampliado até
transformar- se numa coluna de luz com as dimensões
da circunferência da cabeça do discípulo. O canal
central da maioria das pessoas é um tubo muito
estreito e entupido, como o encanamento de um
banheiro que não funciona direito.
As três meditações a seguir, transmitidas por Djwhal
Khul, tem por objectivo abrir e limpar o canal
central e também construir o antakarana. É por meio
do antakarana e do canal central que a alma e as
energias espirituais podem fluir. Um anatakarana e
um canal central amplos, limpos e bem-estruturados
permitem que a pessoa seja preenchida pela Luz do
espírito no seu menor pedido.
Depois de entoar o mantra da alma, é também muito
interessante perceber que ela e a mônada executam
metade do trabalho.
A primeira meditação de Djwhal Khul é a meditação de
triangulação.
Meditação de
Triangulação
1- Recite o
mantra da alma três vezes enquanto se concentra na
estrela da alma como uma estrela ou um sol
brilhante.
2- Depois de
recitar o mantra da alma três vezes, com o poder da
mente e da imaginação mova a estrela da alma
diagonalmente até posicioná-la a uma distância de 30
centímetros à frente do terceiro olho. Em seguida,
recue a estrela da alma em linha reta, até o centro
da cabeça, fazendo-a entrar no canal central e no
chakra da coluna. Pelo canal central , leve a
estrela da alma para cima, parando 15 centímetros
acima da cabeça, na posição em que ela estava
inicialmente. Mova a estrela lenta e deliberadamente
em seu deslocamento para cima. Enquanto se
movimenta, a estrela da alma queima, literalmente,
as formas-pensamentos ocultas e os detritos
psíquicos. Esse trabalho é um esforço de cooperação
entre a personalidade e a alma, que utiliza a
estrela da alma como instrumento. A alma se enche de
entusiasmo, quando tem oportunidade de trabalhar com
você dessa forma.
3- Repita
esse mesmo processo de criação do triângulo com o
terceiro olho mais uma vez
4- Repita o
procedimento; agora, porém, crie um triângulo
descendo até o chakra da garganta. Execute esse
processo duas vezes para o chakra da garganta.
5- Faça a
mesma coisa para os chakras do coração, do plexo
solar, do sacro da raiz, dos joelhos, das solas dos
pés e para a estrela da Terra que está a uns 30
centímetros abaixo da superfície da Terra. Faça a
triangulação duas vezes para cada centro. Pronto, a
meditação está terminada.
Essa meditação ajudará alimpar o canal central e a
começar a construir seu antakarana. Terminada a
meditação, e depois de trabalhar com ela durante
algum tempo, sugiro que você dê mais um passo: forme
um triângulo até a alma, que está acima da estrela
da alma. Essa parte da meditação trabalha na
construção do antakarana até a alma e da menos
atenção ao canal central.
Se julgar oportuno, você pode também construir um
triângulo até a sua Mônada ou até a Poderosa
Presença Eu Sou. Sugiro que você faça cada triângulo
três vezes e que, ao terminar, recite o seu mantra
ou sua palavra de poder, ao mesmo tempo em que
visualiza o antakarana e mantém a mente firme na
Luz. Num certo sentido, ao fazer isso, você está
fazendo a fusão da primeira meditação com essa
segunda meditação de triangulação.
Meditação do
Redemoinho Espiritual
A aura da maioria das pessoas(corpos etérico, astral
e mental) está cheia de detritos psíquicos,
formas-pensamento negativas e energia estagnada.
O objetivo da meditação a seguir é eliminar do seu
campo áurico todo esse material indesejado. Além de
provir de sua vida diária normal, parte desse
material é sobra da meditação de triangulação, que
você acabou de fazer.
A meditação de triangulação retirou os detritos do
seu canal central, mas provavelmente jogou certa
quantidade deles em sua aura. Há um processo muito
simples que a alma utiliza para limpar esse refugo
psíquico; ele recebe o nome de meditação do
redemoinho espiritual.
Essa meditação consiste em visualizar um vórtice
espiritual ou um redemoinho descendo da alma.
Visualize-o como um tornado, com a forma de um
funil. Este redemoinho espiritual é formado pela
substância energética mais refinada da alma. Embora
você o visualize com a mente; esse vórtice
espiritual é uma realidade psíquica viva da alma. Se
você for clarividente, poderá vê-lo e observa-lo
descendo da alma, se o tiver invocado. O tubo do seu
funil e redemoinho espiritual está no antakarana,
descendo ele recolhe as partículas mais pesadas dos
detritos psíquicos. Deixe que a alma decida com que
tamanho, cor e velocidade ela quer se deslocar. A
idéia é fazer com que esse redemoinho desça pelo
chakra da coroa e de uma oitava inferior e
arrastando todo esse material para as profundezas do
centro da Terra. Aí ele se livra do entulho, cessa
seu movimento e se dissipa.
Crie um redemoinho espiritual bem amplo, de modo a
abranger o corpo físico e todo o corpo áurico.
Quando o redemoinho espiritual ganha força e poder,
ele não precisa mais da direção da personalidade.
Nesse ponto a alma e a estrela da alma estão fazendo
o trabalho. Invoque um novo redemoinho espiritual
sempre que você queira purificar-se. O redemoinho
espiritual inicial perde sua energia quando entra na
Terra e descarrega os restos psíquicos.
Recomendo que você invoque de três a sete
redemoinhos espirituais todas as vezes que praticar
essa meditação. Recomendo também praticá-lo no
início do dia, depois do trabalho e antes de dormir,
para manter-se purificado.Quero acrescentar que faz
parte do trabalho da Terra promover a limpeza desse
tipo de sujeira ou energia negativa. Não estamos de
forma alguma poluindo a Terra por trabalhar com ela
dessa forma. Ela fica muito feliz por poder servir
desta maneira.
Para invocar seu
redemoinho espiritual, basta seguir estes passos:
1- Repita
três vezes o mantra da alma.
2- Visualize
o redemoinho espiritual bem alto acima da cabeça,
com a ponta do funil no antakarana, e diga: “Na
sabedoria de minha alma, invoco meu vórtice
espiritual”.
3- Apenas
observe ou visualize o redemoinho descendo através
do seu campo e, em seguida, para a Terra.
4- Chame e
invoque tantos redemoinhos espirituais quantos você
necessitar, até sentir-se desobstruído. Normalmente,
três a cinco minutos são mais do que suficientes. Se
você se sentir desnorteado ou se estiver passando
por uma crise emocional ou psicológica, esse
processo pode ser extremamente útil. Essas são
técnicas simples pelas quais a alma e/ou o eu
superior podem ajudá-lo.
Meditação do
Saca-rolhas para Ampliar o Canal Central
Nas duas primeiras meditações, purificamos o canal
central e limpamos o campo áurico dos detritos
psíquicos. O objectivo dessa última meditação de
Djwhal Khul é alargar o canal central, de modo que
ele chegue às dimensões da circunferência da cabeça.
O canal central da maioria das pessoas é um tubo
muito estreito e fino, o que limita a quantidade de
Luz e de energia que possa descer da alma e da
mônada. Dispomos de uma meditação muito simples para
dilatar o canal central. Ela se assemelha á
meditação de triangulação, com a diferença de que
usa apenas um triângulo em vez de vários. Depois de
recitar o mantra da alma, crie um triângulo que
desça até a estrela da Terra, sob os pés, como na
meditação de triangulação.
Ao começar a mover a estrela da alma para cima,
visualize-a como um saca-rolhas girando no sentido
horário, subindo pelo canal central, e voltando à
posição da estrela da alma, 15 centímetros acima da
cabeça. Seu canal central deve medir pelo menos 2,5
centímetros, mas que é preferível que ele tenha a
largura da cabeça.
No início, talvez você prefira uma medida
intermediária entre essas duas enquanto trabalha
para ampliá-lo o máximo possível. Nesse sentido, use
o seu discernimento e intuição. Recomendo que
pratique esta meditação duas vezes por dia, durante
três semanas, tempo necessário para se criar um
hábito. Uma vez ampliado o canal central, você está
pronto definitivamente.
O Mestre
Ascencionado Djwhal Khul descreveu esta meditação
como segue:
1- Recite o
mantra da alma em voz alta.
2- Recite o
mantra da unificação:
Os filhos dos homens
são um, e eu sou um com eles.
Eu quero amar, não
odiar.
Quero servir, não
ser servido.
Quero curar, não
ferir.
Que a dor traga a
merecida recompensa de Luz e de amor.
Que a alma controle
a forma externa da vida e tudo o que acontece. E
traga a Luz o amor que está na base de todos os
eventos.
Que a visão e a
intuição se manifestem.
Que o futuro se
revele.
Que a união interior
se evidencie e as divisões exteriores se dissolvam.
Que o amor
prevaleça.
Que todos os homens
amem.
3- Construa
um grande triângulo que desça até a estrela da
Terra.
4- Faça a
estrela da alma subir sob a forma de um saca-rolhas,
movendo-se no sentido horário, ampliando seu canal
central até a dimensão desejada.
5- Finalize a
meditação, recitando a Grande Invocação:
Do ponto de Luz na
mente de Deus,
Flua Luz a mente dos
homens.
Que a Luz desça
sobre a Terra.
Do ponto de Amor no
coração de Deus,
Flua Amor ao coração
dos homens.
Que Cristo retorne à
Terra.
Do centro onde a
Vontade de Deus é conhecida,
Guie o propósito as
pequenas vontades dos homens-
O propósito que os
Mestres conhecem e a que servem.
Do centro que
chamamos de raça dos homens,
Realiza-se o Plano
de Amor e Luz,
E possa ele selar a
porta onde habita o mal.
Que a Luz, o Amor e
o Poder restabeleçam o Plano sobre a Terra.