Dois
asteróides passam hoje próximo da Terra (8/09/2010)
A agência espacial norte-americana, a NASA, revelou hoje,
quarta-feira, que dois asteróides estão a aproximar-se da Terra e
deverão passar próximo do nosso planeta a uma distância semelhante à
que se encontra a Lua.
O telescópio "Catalina
Sky Survey", localizado nas montanhas de Santa Catalina,
no Arizona, e operado conjuntamente pelas Universidades do Arizona e
Nacional Australiana com o patrocínio da NASA,
descobriu os asteróides no passado domingo.
Os dados captados pelo telescópio já foram analisados num centro
especializado para determinar as órbitas preliminares e cálculo da
distância a que se encontravam os dois asteróides.
Os cientistas concluíram que os dois objetos deverão passar hoje,
quarta-feira, junto à Terra a uma distância semelhante à da Lua e
muito próxima dos 300 mil quilômetros.
A NASA indicou também que dada a sua proximidade, os asteróides
poderão ser vistos com recurso a telescópios simples de tamanho
moderado.
Os cientistas calcularam ainda que o asteróide 2010 RX30 terá entre
9 e 19 metros e passará a uma distância de 247.838 quilômetros da
terra às 9.51 TMG.
Já o segundo objeto, denominado RF12 2010, terá entre 6 e 14 metros
e passará aproximadamente a 78 mil quilômetros da Terra às 21.12 TMG
(fonte)
Meteoro irrompe na
atmosfera e explode sobre a Colômbia
Segunda-feira, 6
set 2010 - 11h43
Autoridades
colombianas acreditam que o forte estrondo ouvido na tarde de
domingo próximo à província de Santander foi de fato causado pela
entrada de um meteoro na atmosfera . Inicialmente, havia a suspeita
de um possível acidente aeronáutico, o que mobilizou diversos aviões
da força aérea daquele país.
Cientistas: grande
asteróide pode atingir a Terra em 2182
Cientistas alertaram que
um grande asteróide pode atingir a Terra e estimam que o mais
provável é que, se acontecer o impacto, ele ocorra em 24 de setembro
de 2182. O asteróide, chamado de 1999 RQ36, tem uma chance em 1 mil
de atingir a Terra antes do ano 2200, mas as chances dobram na data
estimada. Maria Eugenia Sansaturio e colegas da Universidade de
Valladolid, na Espanha, calcularam a data mais provável de impacto
através de modelos matemáticos e publicaram a pesquisa no jornal
especializado Icarus. As informações são do site do jornal britânico
Daily Mail.
Pode parecer muito tempo, mas, de acordo com os pesquisadores,
qualquer tentativa de desviar o 1999 RQ36 tem que acontecer com pelo
menos 100 anos de antecedência para ter alguma chance de sucesso.
Descoberto em 1999, o asteroide tem, de acordo com a Nasa - a
agência espacial americana -, 560 m de diâmetro. Segundo a
reportagem, os cientistas afirmam que, com o seu tamanho, o 1999
RQ36 pode causar uma grande devastação e até extinção em massa.
Como desviar um asteróide
Segundo a reportagem, os pesquisadores discutem há anos maneiras de
mudar a trajetória de um asteróide. O método mais conhecido seria
detonar uma ogiva nuclear. No último mês, David Dearborn, do
Laboratório Nacional Lawrence Livermore, nos Estados Unidos,
defendeu que armas nucleares podem ser a melhor estratégia para esse
tipo de trabalho - especialmente em uma combinação de grande
asteroide com pouco espaço de tempo para desviá-lo.
Outra ideia citada pela reportagem é a utilização de uma espaçonave
com espelhos que refletiriam os raios do Sol em direção ao asteróide.
Os gases da superfície poderiam criar um pequeno, mas suficiente,
impulso.
Uma terceira opção, certamente a mais barata, seria chocar uma
espaçonave contra o asteroide. A pequena força gravitacional da nave
seria suficiente para mudar o caminho. Contudo, esse plano
precisaria de muito tempo para fazer efeito.
Por que não se tem certeza?
O 1999 RQ36 faz parte de um grupo de asteroides que podem atingir o
nosso planeta devido às suas órbitas. Além disso, a sua trajetória é
muito bem conhecida graças a 290 observações diferentes por
telescópios e 13 medições por radar.
Com tudo isso, como os cientistas não conseguem ter certeza de que
ele vai ou não atingir a Terra? O problema é o chamado efeito
Yarkovsky. Descoberto em 2003 pelo engenheiro russo de mesmo nome, o
efeito é produzido quando, em seu caminho, o asteroide absorve
energia do Sol e a devolve ao espaço em forma de calor, o que pode
subitamente mudar sua órbita.