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Seismic Monitor - IRIS

 

10 Regras de preparação de terremotos


1 - Em primeiro lugar proteja a si mesmo
"Se você se ferir, não conseguirá apagar fontes de fogo ou se refugiar a tempo. Organize sua casa para se prevenir contra queda de móveis e de outros objetos."
2 - Apague rapidamente as fontes de fogo!
"Ao sentir o tremor do terremoto, apague imediatamente o fogo. Adquira o costume de não deixar objetos inflamáveis próximos às fontes de fogo."
3 - Abre a porta e assegure uma saída.
"Portas às vezes não se abrem devido ao tremor do terremoto. "
4 - Se houve foco de incêndio, apague imediatamente.
"O mais importante é extinguir o fogo em seu estágio inicial. Prepare-se e treine em seu dia-a-dia no uso de extintores e outros modos de se apagar o fogo."
5 - Não saia correndo afobado para rua
"A fuga afobada causa de acidentes. Pense e haja com frieza."
6 - Não se aproxime em vias estreitas e muros.
"Muros de blocos e máquinas podem cair ou tombar. Dirija-se ao seu abrigo rapidamente."
7 - Coopere e ajude o próximo.
"Coopere com as pessoas de sua região e participe de organizaçõees de ajuda de emergência"
8 - Cuidado com o desmoronamento de terra onde mora e previna-se contra esse efeito colaterais de terremotos.
"Compreenda o relevo do local onde mora e previna-se contra esse efeitos colaterais de terremotos."
9 - Dirija-se à sua área de abrigo a pé!
"Ir à área de abrigo com veículo próprio além de ser perigoso atrapalha as equipes de resgate. Seja consciente para com o próximo e respeite as regras sociais de boa conduta."
10 - Ouça informações corretas! A verdade é uma só.
"Comporte-se de modo adequado sem se deixar levar por informações falsas ou errôneas."

SAML e RCBR

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Observatório Sismológico

 

MacroSismo do Brasil 11/2006 a 2010 – Internet
 

Notícias on-line  de tremores desde  novembro de 2006. - Esse projeto ajuda manter as informações jornalísticas de tremores do Brasil
Prof. George Sand de França (Observatório Sismológico-SIS)
09.01.2010 - Tremor em João Câmara - RN

 
Terra treme no município de João Câmara
Tribuna do Norte - Natal
Um tremor de terra de baixa intensidade foi sentido hoje à tarde no município de João Câmara, a 90 quilômetros de Natal. Por volta de 15h15 minutos os ...

 
Hoje em Dia News: Jornalismo Evoluído: A terra treme no Nordeste ...
de Lucas R. Félix 
"Apesar de ser considerado um tremor de baixa magnitude, esse tipo de fenômeno costuma ser bem sentido no Nordeste. O que provocou o abalo foram forças no interior da terra e o local de origem foi em João Câmara. ...

 
BLOG DO TOTINHA: Tremor de terra assusta moradores da cidade de ...
de BLOG DO TOTINHA 
Tremor de terra assusta moradores da cidade de João Câmara/RN. Eram precisamente, 15h201 deste sábado quando a cidade de João Câmara tremeu. O abalo de pequena intensidade foi sentido pela maior parte da população Camarense que se ...

 
03.01.2010 - Tremor em Aroeiras-CE

BLOG DO GLEISON: Tremor de Terra em Ubaúna
de BLOG DO GLEISON
Boa parte da população de Ubaúna sentiu um tremor de terra nesta noite de sábado para domingo, por volta das 00:30hs da manhã, algumas pessoas confessam ter ouvido o telhado tremer e o portão fazer barulho dentro de alguns segundos. ...
- Texto -
"Boa parte da população de Ubaúna sentiu um tremor de terra nesta noite de sábado para domingo, por volta das 00:30hs da manhã, algumas pessoas confessam ter ouvido o telhado tremer e o portão fazer barulho dentro de alguns segundos. Alguns moradores sairam de suas residências com medo do que poderia acontecer. Ainda não se sabe a magnitude do tremor."

30.12.2009 - Tremor em Presidente Fiqueredo - AM
Tremor de terra atinge cidade amazonense
G1.com.br
Moradores da cidade de Presidente Figueiredo (AM) sentiram um tremor de terra por volta das 12h (horário de Manaus) desta quarta-feira (30). ...

Tremor de terra em Presidente Figueiredo e Rio Preto da Eva, deixa ...
Portal Amazônia
... Figueiredo (a 107 km de Manaus) e Rio Preto da Eva (distante a 80 km de Manaus), os moradores sentiram um tremor de terra por volta das 12h30. ...

JV: Tremor de terra apavora moradores de Presidente Figueiredo
de Nailson Carlos R. Tenazor
Tremor de terra apavora moradores de Presidente Figueiredo. A terra tremeu em Presidente Figueiredo, município distante de Manaus 107 quilometros, as margens da BR-174, Região Metropolitana de Manaus. De acordo com informações de ...

Tremor é registrado na Zona Norte do Ceará
O Povo
Em outubro, um terremoto de 2.8 graus foi observado em Sobral. Desde janeiro de 2008, cerca de 2.100 tremores foram registrados naquela cidade.

Terremoto de 5,2 graus foi o maior já registrado em São Paulo

 

 

 

Últimos Terremotos no Brasil

Terra treme no Ceará em 4/4/2011

Tremor de Terra no interior de São Paulo (Ibirá)

Um abalo sísmico foi sentido no final da tarde desta quarta-feira (16/03/2011), no município de Caruaru, Agreste pernambucano. O tremor, ocorrido às 17 horas, atingiu 2.0 graus na escala Richter.

Paranaíba sofre abalo sísmico de 3,8 graus, e casas desabam

  • 2011-03-05 - M 3.2 Montes Claros (MG)
  • 2011-03-04 - M 3.1 Estrela do Norte (GO)
  • 2011-03-04 - M 2.8 Estrela do Norte (GO)
  • 2011-03-04 - M 3.7 Estrela do Norte (GO)
  • 2011-03-02 - M 3.2 Aliança do Tocantins (TO)
  • 2011-02-26 - M 3.4 Estrela do Norte (GO)
  • 2011-01-08 - M 4.1 Entre Trombas e Formoso (GO)
  • 2010-12-17 - M 5.0, ± 160 Km de Cruzeiro do Sul (AC)
  • 2010-12-09 - M 3.6, São Domingos (GO)
  • 2010-11-28 - M 4.2, Redenção (PA)
  • 2010.10.08 - M 5.0, divisa de Goiás e Tocantins
  • 2010-10-04 - M 3.6 , Mara Rosa, no interior de Goiás
  • Veja lista completa aqui

    Veja onde se localizam as falhas geológicas brasileiras

    Brasil não pode descartar fortes tremores

     

    Os tremores de terra voltaram a assustar a população do município de Alagoinha, no agreste de Pernambuco, localizado a 227 km do Recife. A cidade vem registrando sucessivos abalos de pequena intensidade desde a semana passada.
    Painel Global mostra tremor de terra em Alagoinha, Pernambuco
    Clique e monitore a Terra em tempo real

    De acordo com o Departamento de Sismologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), foram identificados cerca de 30 tremores desde o dia 3 de março, sendo o maior abalo com magnitude 3,2 graus na escala Richter.

    Algumas casas tiveram rachaduras nas paredes, mas não houve feridos. Alagoinha é a quarta cidade do Estado de Pernambuco a registrar tremores de terra. Caruaru, Belo Jardim e São Caetano também já tiveram abalos de baixa intensidade.

    O motivo para a ocorrência dos frequentes tremores ainda não é conhecido, mas uma equipe de pesquisadores do Laboratório de Sismologia da Universidade do Rio Grande do Norte irá até Alagoinha para estudar o fenômeno.

    A Universidade colocou uma estação sismológica digital no município de Sanharó, que envia dados diretamente para o laboratório da UFRN.

    Apolo11.com

     

     

     

    A hipótese de um terremoto de consequências graves no Brasil é muito rara mas não pode ser descartada, segundo George Sand França, chefe do Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (Obsis- UnB). Em entrevista à BBC Brasil, França enumera uma série de fatores que poderiam influenciar no resultado de um tremor em território brasileiro, como o aumento da densidade populacional, a falta de estruturas resistentes a abalos e comparações com catástrofes ocorridas em locais com características geológicas semelhantes.

    Um dos exemplos citados pelo especialista é a série de terremotos que atingiu a cidade de New Madrid, hoje no Estado americano do Missouri, entre 1811 e 1812. Os tremores chegaram a ser sentidos em Nova York e Boston, a milhares de quilômetros de distância.

    “Esses abalos atingiram até 8,2 graus na escala Richter em uma área que fica no meio da placa norte-americana e não nos seus limites, onde é mais comum ocorrerem terremotos fortes”, disse França. “Deveria servir de alerta para o Brasil porque o país também está no meio de uma placa, a sul-americana, cujos limites estão no meio do Oceano Atlântico, a leste, e na costa dos países do Pacífico, a oeste.”

    Mais pessoas
    Desde o início das primeiras medições instrumentais, no início da década de 50, o tremor mais forte já registrado no Brasil atingiu 6,2 graus e ocorreu em 1955 em Porto dos Gaúchos (MT). “Hoje, a concentração demográfica da região é muito maior, então dá para se imaginar o que pode acontecer se houver um terremoto igual novamente”, afirmou França. “E vai haver outro. Não sei quando – posso até nem estar mais vivo – mas vai haver.”

    Segundo o especialista, a qualidade das construções também precisa ser revista para se reduzir a possibilidade de uma catástrofe. “É preciso lembrar que no Brasil um terremoto entre 4,0 e 5,0 graus tem um impacto muito forte, já que não temos a estrutura do Japão e dos Estados Unidos para fazermos construções mais resistentes a abalos, e porque falta uma boa fiscalização das construções”, afirmou o especialista.

    Em 2007, um tremor de 4,9 graus atingiu as cidades de Caraíbas e Itacarambi (MG), destruindo várias casas e matando uma menina de 5 anos. Foi a primeira vez que um tremor deixou uma vítima fatal no país. “Essa morte ocorreu porque a casa onde a menina morava não estava preparada para o sismo”, explicou França.

    Investimentos

    Já para o britânico Julian Bommer, professor de avaliação de risco de terremotos do Imperial College, de Londres, a frequência e a intensidade dos tremores no Brasil não justificam um investimento em estruturas específicas para resistir a abalos. “É melhor gastar com a proteção a incidentes mais comuns e urgentes no país, como a violência e as inundações”, afirmou ele à BBC Brasil. “Apenas para estruturas mais críticas, como barragens e usinas nucleares, deveria se investir em construções anti-sísmicas.”

    Bommer, no entanto, endossa a ideia de que, apesar de ser uma possibilidade muito pequena, o Brasil pode estar sujeito a um terremoto de consequências graves. “É preciso lembrarmos que os tremores ocorrem em intervalos que podem ser de séculos, e que nos 500 anos do Brasil ainda não se experimentou um abalo muito forte”, explicou.

    fonte: terra

    Sismicidade Brasileira

    A idéia propagada por muito tempo de um Brasil essencialmente estável, livre da ocorrência de terremotos é errônea. A sismicidade brasileira é modesta se comparada a da região andina, mas é significativa porque aqui já ocorreram vários tremores com magnitude acima de 5,0 indicando que o risco sísmico em nosso país não pode ser simplesmente ignorado.

    Dezenas de relatos históricos sobre abalos de terra sentidos em diferentes pontos do país e eventos como o do Ceará (1980/mb=5.2) e a atividade de João Câmara,RN (1986/mb=5.1) mostram que os sismos podem trazer danos materiais, ocasionar transtornos à população e chegar, em alguns casos, a levar pânico incontrolável às pessoas.

    Afortunadamente, tremores maiores como o de Mato Grosso (1955/mb=6.6), litoral do Espirito Santo (1955/mb=6.3) e Amazonas (1983/mb=5.5) ocorreram em áreas desabitadas.

    Mas os terremotos podem surgir a qualquer momento e em qualquer lugar. Assim, não é impossível que algum dia um sismo de conseqüências graves acabe por atingir uma cidade brasileira. A sismologia ainda não consegue predizer com sucesso os terremotos, eles podem acontecer a qualquer hora  e lugar.
     

                            Magnitude 
     
    >= 6.5 
    5.5 – 6.4 
    4.5 – 5.4 
    3.5 – 4.4 

                              Intensidade 
     

    >= IV 
    <   IV 
    Zona de sismos profundos

     

     
    Este mapa contém dados sobre tremores de terra, com magnitude 3.0 ou mais, ocorridos no Brasil, desde a época da colonização, até 1996. As informações mais antigas, indicadas por triângulos, são chamadas históricas, e foram obtidas após um longo e minucioso trabalho de pesquisa em bibliotecas, livros, diários e jornais. O livro “Sismicidade do Brasil” de J.Berrocal et all,1984, contém detalhes destas informações.

    Os dados epicentrais, indicados por círculos, são relativamente mais novos e foram obtidos por equipamentos sismográficos.
     

    Por que são poucos e normalmente pequenos os  tremores de terra no Brasil

    A teoria da Tectônica de Placas ensina que as regiões onde acontecem mais terremotos correspondem as bordas ou limites das placas e, no interior das mesmas, a sismicidade é relativamente mais branda, porque o acúmulo de esforços, que acaba produzindo o terremoto ocorre de forma mais lenta. Neste contexto, o Brasil teve a “sorte” de situar-se praticamente no interior da Placa Sul-Americana, distante de seus bordes leste e oeste, respectivamente representados pela Cadeia Meso-Atlântica e a zona de subducção da faixa andina.

    Comparativamente, o Acre é o estado que apresenta o maior nível de atividade, tanto em número quanto no tamanho dos sismos, mas sua origem é distinta da sismicidade do restante do país. Para explicar este fato é preciso considerar que, o movimento relativo entre a Placa de Nazca, que mergulha por debaixo da Placa Sul-Americana, produz constantes terremotos cujos focos vão se aprofundando da costa do Pacífico, em direção ao interior do continente (veja o texto sobre Tectônica de Placas). Na área correspondente ao limite entre o Perú e o estado do Acre, os terremotos acontecem a grandes profundidades e, mesmo os de maiores magnitudes, têm seus efeitos na  superfície do terreno.

    A grande parte dos sismos brasileiros é de pequena magnitude (   4.5). Comumente eles ocorrem a baixa profundidade (   30 km) e, por isso, são sentidos até poucos quilômetros do epicentro. Este é, quase sempre, o padrão de sismicidade esperado para regiões de interior de placas. No entanto, a história tem mostrado que, mesmo nestas “regiões tranquilas”, podem acontecer grandes terremotos. O leste dos Estados Unidos, com nível de atividade sísmica equivalente a do Brasil, foi surpreendido, no século passado, pela ocorrência de super-terremotos  com magnitudes em torno de 8.0.

    É preciso investigar regiões intra-placas com maior detalhe em nível global. Pouco se sabe, ainda, sobre o estado de esforços nestas áreas. Considerando que nelas, são mais longos os períodos de recorrência de grandes terremotos, as regiões intra-placas se tornam, também, áreas potencialmente perigosas para sismos catastróficos.

    fonte: unb

     
    Material colhido na internet.