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Oficial de Honu Eclipse 2010. De 7 al 13 de Julho 2010, Ilha
de Pascoa, Rapa Nui, Chile.
RAPANUI: A
MISTERIOSA ESCRITA DA ILHA DA PÁSCOA
Moais, as
colossais estátuas de pedra da ilha da Páscoa. Sua origem,
modo de confecção e destinação são um enigma para os
estudiosos. DIREITA: Rongo-rongo, sistema de escrita dos
nativos, ainda indecifrado, pode guardar a explicação para o
mistério dos Moais.
A Ilha da
Páscoa é conhecida pelas estátuas Moai, gigantescas cabeças
de pedra que ninguém sabe que povo esculpiu ou com que
propósito foram feitas. Entretanto, este não é o único
mistério da ilha. O Rongorongo, linguagem escrita local,
também intriga os estudiosos. O sistema escrito parece ter
surgido subitamente, em época recente, nos anos de 1700. Em
dois séculos, o Rapanui, como é chamado pela
população, caiu na obscuridade.
O Rongorongo é uma escrita pictográfica, registrada em
entalhalhes feitos em tabuletas de madeira e em outros
artefatos da ilha. O sistema não é conhecido nas ilhas
vizinhas. A explicação corrente é que o Rongorongo foi
criado pelos nativos como imitação do sistema que espanhóis
ali introduziram no século XVIII, em 1770. Entretanto,
apesar desta alegada origem recente, nenhum arqueólogo ou
lingüísta conseguiu decifrar os documentos Rapanui.
Quando os primeiros europeus chegaram à ilha da Páscoa, o
lugar era um ecossistema praticamente isolado que estava
sofrendo os efeitos do desgaste dos recursos naturais,
desflorestamento e superpopulação. Nos anos seguintes esta
população foi devastada por doenças européias e pelo
comércio de escravos. Em 1877, havia pouco mais de 100
habitantes na ilha. [De acordo com o senso de 2002, a Ilha
da Páscoa possuia, naquele ano, pouco mais de 3 mil e 700
habitantes]. Neste processo, o Rongorongo quase desapareceu.
Os colonizadores decidiram que a escrita fazia parte do
paganismo popular e devia ser banida junto com outras
tradições "heréticas". Os missionários obrigaram os nativos
a destruir a tábuas de Rapanui.
Em 1864, o padre Joseph Eyraud tornou-se o primeiro
não-ilhéu a registrar o Rongorongo. Ele escreveu antes do
último declínio da sociedade da ilha: "Em todas as casas
pode-se encontrar tabuletas de madeira e outros objetos com
a escrita hieroglífica." Eyraud não pôde encontrar ninguém
que pudesse traduzir os textos; o povo tinha medo de tratar
do assunto por causa das proibições dos missionários.
Em 1886, William Thompson, do navio americano USS Mohican,
em viagem na ilha, coletando objetos para o National
Museum, de Washington, se interessou pela escrita dos
nativos. Ele obteve duas raras tabuletas e conseguiu que um
ilhéu traduzisse o texto. A transcrição obtida é um dos
poucos documentos que podem servir de parâmetro para
decifrar o Rongorongo.
As
semelhanças entre os signos rongo-rongo, da ilha da Páscoa e
a antiga escrita hindu foram observadas por Wilhelm de
Hevesy, em 1932. DIREITA: A Ilha de Páscoa é uma ilha
oceânica que pertence ao Chile, famosa por suas enormes
estátuas de pedra conhecidas como moais. Faz parte da V
Região de Valparaíso. Em rapanui, o idioma local, é
denominada Rapa Nui (ilha grande), Te pito o te
henúa (umbigo do mundo) e Mata ki te rangi (olhos
fixados no céu) WIKIPEDIA-PT - 2006.
Em toda ilha existem cerca 887 estátuas monolíticas (feitas
de um só bloco de pedra). Maior estátua construída na ilha
tem 10 metros e 90 toneladas. Existem três tipos de estátuas
gigantes:
-As primeiras estátuas estão situadas nas praias à borda do
mar. Seu número é de mais ou menos 200 à 260 e algumas estão
à uma distância de mais de 20 km do canteiro do vulcão onde
foram modeladas.
-O segundo grupo é o das eregidas ao pé do "Rano Raraku".
São estátuas terminadas, porém diferentes das outras, pois
seus corpos estão cobertos por símbolos. As órbitas dos
olhos não estão desenhadas e precisam de um chapéu ou
"punkao". No entanto estas são mais enigmáticas que as
anteriores. -O terceiro grupo há anos a mais conhecida de
todas elas "tukuturi", que possui a particularidade de ter
pernas, foi comparada as estátuas da arte pré-incaica
criando sérias dúvidas sobre a tese comum da origem dessas
populações. A ilha porém foi abandonada por alguma razão...
Os obreiros abandonaram suas ferramentas e oficinas. Como se
suas causas desta paralização tivessem sido provocadas por
uma catástrofe de caráter natural, como maremoto, por alguma
invasão ou epidemia. [IN
ENIGMAS DA HUMANIDADE]
Os estudos
continuaram nas décadas seguintes. Em 1932, Wilhelm de
Hevesy tentou encontrar uma conexão entre o Rongorongo e a
escrita hindu. Ele havia encontrado correlação entre as duas
escritas em 40 exemplos de símbolos mas suas conclusões não
foram adiante. Em 1950, Thomas Barthel foi o primeiro
lingüísta contemporâneo a se interessar pelo Rongorongo.
Barthel estabeleceu que o sistema era composto de 120
elementos básicos que, combinados, formavam mil e quinhentos
diferentes signos que representam objetos e idéias. A
tradução é extremamente difícil porque, um único símbolo
pode representar uma frase inteira. Uma grande conquista de
Barthel foi identificar um artefato conhecido como Mamri
como um calendário lunar.
As pesquisas mais recentes têm sido conduzidas pelo
lingüísta Steven Fisher. Entre os muitos exemplares da
escrita estudados por ele destaca-se uma peça que pertenceu
a um chefe nativo da ilha. O objeto é coberto de
pictografias. Estudando essas figuras, Fisher descobriu que
as unidades de significação do Rongorongo são tríades,
compostas de três signos. Um dos textos logo mostrou ser um
canto religioso e o estudo de outros levou o lingüísta à
concluir que todos os textos da Páscoa são relacionados a
mitos da criação.
A escrita Rongorongo continua instigando os pesquisadores.
Hoje, apenas 25 tabuletas e objetos sobreviveram à
devastação do tempo. Antropólogos e arqueólogos têm
esperança de conseguir traduzir os pictogramas que podem
revelar o mistério dos Moais, as estátuas colossais da ilha.
Há quem acredite que os Moais foramk erigidos pelosúltikmos
remanescentes do continente perdido da Lemúria que, de
acordo com a tradição ocultista, abrigou a terceira
humanidade ou Terceira Raça Humana, quando os homens eram
"gigantes" semelhantes às estátuas.
No mapa, em
laranja, as terras do continente Lemuriano. Boa parte da
África, sul da europa e da Ásia, América do Sul e do Norte,
não existiam. A ilha da Páscoa está lá, no oceano Pacífico
na região que hoje é do Chile.
A ILHA DA
PÁSCOA NA TEOSOFIA
relação com lemurianos e atlantes
A ilha da Páscoa é uma pequena parte de um antigo continente
hoje submerso: as terras da Lemúria. Isso significa que
aquelas terras pertenceram à Lemúria. A Lemúria submergiu
mas voltou a emergir, não uma mas várias vezes. A Ilha da
Páscoa, um dos pontos mais altos do continente lemuriano,
está entre os primeiros lugares a "sair das águas" quando há
alterações, para baixo, do nível dos oceanos.
As etnias que habitaram a ilha foram representantes dos
Atlantes, Quarta Raça. "A ilha da Páscoa é remanescente da
Lemúria... Pertence [geologicamente] ao início da
civilização da Terceira Raça [enquanto as estátuas pertencem
- antropologicamente e historicamente, aos Atlantes, Quarta
Raça]." Em meio às revoluções da crosta terrestre, massas de
terra, muitas vezes desaparecem no mar para ressurgir, em
outra era. A ilha da Páscoa "...emergiu intacta com seu
vulcão e suas estátuas..."
Em The Countries of the World, Robert Brown escreve:
"Teapi, Rapa-nui ou Ilha da Páscoa é um ponto isolado a
quase duas mil milhas da costa sul-americana... Tem cerca de
doze milhas de comprimento por quatro de largura... e no seu
centro vê-se uma cratera extinta que tem 1.050 pés de
altura. A ilha está coberta de crateras há tanto tempo
extintas que não há tradição alguma quanto a época de sua
atividade."
Para os teósofos, as estátuas da ilha representam homens
reais, pertencentes a uma raça extinta de porte notavelmente
mais avantajado que os homens atuais. Eram gigantes aqueles
que esculpiram as estátuas chamadas Moais.
As
relíquias da ilha da Páscoa são as mais assombrosas e
eloqüentes memórias dos gigantes primitivos. São elas
tão imponentes quanto misteriosas; e basta examinar as
cabeças das colossais estátuas... para que se reconheçam
as características e o aspecto atribuídos aos gigantes
da Quarta Raça. parecem todas feitas segundo o mesmo
molde, posto que diferentes as fisionomias - e dão a
impressão de um tipo claramente sensual, como o dos
Atlantes (os Daityas e Atlanteanos) nos livros
esotéricos dos hindus.
[BLAVATSKY, A Doutrina Secreta vol III. Antropogênese -
São Paulo: Pensamento, 2001 p 241/242]
As estátuas de Ronororaka são quatro: três
profundamente enterradas no solo e uma descansando sobre
as espáduas como um homem adormecido. Seus tipos diferem
entre si, embora todas tenham a cabeça comprida sendo
evidente que representam retratos, pois os narizes, as
bocas e os queixos variam muito de forma. A cobertura da
cabeça - uma espécie de gorro chato, com uma peça
adicional para proteger a nuca - prova que os originais
não eram selvagens da Idade da Pedra.
ESQUERDA: A
costa do Chile, tal como é hoje, e a ilha da Páscoa, no
Pacífico Sul.
DIREITA: Moai submerso no litoral da ilha da Páscoa. O
mergulho para observar as estátuas é atração turística.
Num domingo de Páscoa, no quinto dia do mês de abril de
1722, o capitão holandês Jacob Hoggeveen, aportou na ilha.
Era o primeiro rosto desconhecido já visto pelos 6.000
habitantes da ilha viam. Algumas décadas depois a população
era de apenas 111 sobreviventes... O único povoado da ilha,
Hanga Roa, é uma simpática vila cheia de flores, cachorros,
cavalos, seus donos e alguns turistas... IN
BRASIL MERGULHO
Os Lemurianos
construíram cidades colossais. Usavam mármore e lava.
"Talhavam suas próprias imagens em tamanho natural e à sua
semelhança e as adoravam (BLAVATSKY, 2001 - 334/335).
Liderados "reis divinos", cultivaram artes, ciências,
conheceram a astronomia, a arquitetura, as matemáticas.
Foram os lemurianos da sexta sub-raça que viveram
essa civilização.
"Uma dessas grandes cidades, de estrutura primitiva, foi
toda construída de lava a umas trinta milhas do sítio em que
agora a Ilha da Páscoa estende sua estreita faixa de solo
estéril; cidade que uma série de erupções destruiu por
completo. Os restos mais antigos das construções ciclópicas
são obra das últimas sub-raças lemurianas" (IDEM).
AS SETE RAÇAS HUMANAS
A antropogênese teosófica, toda ela fundamentada em antigas
escrituras hindus e tibetanas, postula que a espécie humana
surgiu, na Terra, em simultâneo ao surgimento do próprio
planeta. A espécie, humana, é essencialmente a mesma porém,
as Raças, diferem entre si em sua constituição bioquímica
sempre em correspondência com seu desenvolvimento
espiritual.
As Raças são sete. A Raça atual é a Quinta Raça Humana. Os
indivíduos da Primeira Raça, se ainda existissem,
teriam a idade da Terra e tal como a Terra em seus
primórdios, seus corpos seriam massas gasosa de forma
circular oscilante. A Segunda Raça, um pouco mais
densa, ainda assim seria etérea; são chamados de "Raça
Hiperbórea" e habitaram a região polar norte.
A Terceira Raça, começou sua jornada ontológica
também em corpos de matéria sutil; foram chamados de "os
sem-ossos" e eram assexuados. A evolução da Terceira Raça
produziu, já nas últimas gerações, seres dotados de
esqueleto ósseo, dimensões agigantadas - em relação ao
sapiens atual, e foram, inicialmente bissexuais passando
a ser heterossexuais, divididos em machos e fêmeas, no fim
do período. Esses foram os LEMURIANOS, que viveram nas
cidades de lava, habitaram um continente vasto que ocupava o
atual oceano Pacífico e também áreas do Atlântico. Esse
continente submergiu com o fim da civilização da Lemúria,
ocasionado por convulções geológicas como terremotos e
erupções vulcânicas.
A Quarta Raça é a dos Atlantes, assim chamados em
virtude da lenda que fala de uma brilhante civilização
localizada onde, hoje, é o oceano Atlântico, ou seja, entre
Europa/África e as Américas.
A Quinta Raça é a atual, cujo surgimento arqueologia
e a antropologia datam em cerca de um milhão de anos. A
Sexta e a Sétima Raças são seres humanos que
ainda estão por vir e que tendem a ser mais evoluídos que
seus predecessores em todos os aspectos da existência de um
indivíduo realmente inteligente.
"Uma das
lendas mais antigas da Índia, conservada nos templos por
tradição oral e escrita reza que, há várias centenas de mil
anos, havia no oceano Pacífico um imenso continente que foi
destruído por convulsões geológicas e cujos fragmentos podem
ver-se em Madagáscar, Ceilão, Sumatra, Java, Bornéu e ilhas
principais da Polinésia. ...
Uma crença religiosa, comum à Malaca e à Polinésia, ou seja,
dos dois pontos extremos do mundod a Oceania, afirma que
todas essas ilhas formaram em outros tempos dois países
[terras atlânticas e terras polinésias] imensos... o
oceano... tragou os dois continentes... só os picos das
montanhas e as mesetas mais elevadas escaparam da
inundação...
No que respeita ao continente polinésio, que
desapareceu na época dos grandes cataclismos geológicos, sua
existência se funda em provas tais que, dentro da lógica,
não podem ser postas em dúvida.
Os três pontos mas altos desse continente as Ilhas Sandwich,
a Nova Zelândia e a Ilha da Páscoa estão separados
entre si por uma distância de mil e quinhentas a mil e
oitocentas léguas, e os grupos das ilhas intermediárias,
Viti (Fidji), Samoa, Tonga, Fortuna, Ouvea, as Marquesas,
Taiti, Pumuta, as ilhas Gambier, distam daqueles pontos
extremos de setecentas ou oitocentas a mil léguas.
Todos os navegantes são unânimes em dizer que os grupos
extremos e os grupos centrais não podiam comunicar-se
entre si em virtude de sua posição geográfica e dos
insuficientes meios de que dispunham. É fisicamente
impossível transpor semelhantes distâncias numa piroga...
sem uma bússola, e viajas durante meses sem provisões.
Por outra parte, os aborígenes das Ilhas Sandwich, de Viti,
da Nova Zelândia, dos grupos centrais de Samoa, de Taiti
etc., jamais haviam se conhecido e nunca tinham ouvido falar
uns dos outros, antes de chegarem os europeus. No entanto,
cada um desses povos afirmava que a sua ilha outrora fazia
parte de uma imensa superfície de terras que se estendia
para o ocidente em direção à Ásia. Confrontando indivíduos
de todos esses povos, viu-se que falavam a mesma língua,
tinham os mesmos usos e costumes e adotavam a mesma crença
religiosa. E à pergunta: Onde está o berço da vossa raça?
- limitavam-se, em resposta, a estender a mão na direção do
sol poente".
L'Historie das Vierges:
les Peuples et les Continents Disparus - de Louis
Jacolliot CITADO por BLAVATSKY em Antropogênese - p 240/241.