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VISUALIZANDO A PAZ ENTRE A ÍNDIA E O PAQUISTÃO

Hoje eu sugiro um pequeno passeio entre esses dois países lindos - ÍNDIA e PAQUISTÃO - e sugiro que façam 15 minutos de visualização da PAZ PERMANENTE nesses locais.

Nós sabemos que a "ausência" da consciência da Paz Permanente produz "estragos" até no meio ambiente. É o que acontece no Paquistão com esta enchente onde há 980 mil desabrigados.

Vamos então oferecer nossas orações, fazer visualizações por 15 minutos apenas, para que a PAZ PREVALEÇA porque A PAZ É PERMANENTE

Como fazer?

Utilizando informações e visualizando a imagem da  Terra (abaixo) mentalize ou repita A PAZ É PERMANENTE enquanto inspira suavemente pelo nariz e expira pela boca. Depois, aquiete-se por 15 minutos. Está pronto!

 

 
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Enchentes deixam 980 mil desabrigados no Paquistão, diz ONU

 Em torno de 980 mil pessoas perderam suas casas ou foram deslocadas por conta das enchentes sem precedentes que atingem o Paquistão, informaram as Nações Unidas nesta segunda-feira (2), completando que esta cifra deve atingir 1 milhão.

"Segundo uma avaliação rápida feita pelo Programa Alimentar Mundial da ONU, em quatro distritos - Nowshera, Charsadda, Mardan e Peshawar - o número de pessoas que perderam suas casas ou que estão temporariamente deslocadas chega a cerca de 980.000", afirmou o escritório de coordenação de assuntos humanitários (Ocha).

"Na medida em que a equipe continua sua avaliação em outros distritos da província, o número de pessoas afetadas poderá superar 1 milhão", completou o Ocha.

 

 

 

 

 

 

ÍNDIA E PAQUISTÃO

CAUSAS DA HOSTILIDADE

Place : Karomber Lake, Northern Areas
Country : Pakistan 

 

A essência da violência na região reside na intolerância religiosa de hindus e muçulmanos, que existe desde antes da independência do território da Coroa Britânica, em 1947. Os conflitos internos eram tão graves que, com a autonomia política, duas nações tiveram de ser concebidas: a Índia, Estado laico de maioria hindu, hoje com 1,1 bilhão de habitantes, e o Paquistão, Estado muçulmano - originalmente criado com áreas a oeste e leste da Índia.

PRINCIPAL PONTO DE ATRITO

Com a autonomia política, as rivalidades religiosas passaram a se materializar na disputa pelo controle da Caxemira, região montanhosa de maioria muçulmana ao norte dos dois países. A primeira das guerras pelo território aconteceu logo após a independência, em outubro de 1947. O resultado foi a divisão da Caxemira em 1949: a parte oeste ficou com o Paquistão e a parte leste sob controle indiano.

Caxemira

Lago Dal Srinagar - Caxemira

Situada ao norte dos dois países, na cordilheira do Himalaia – e ainda na fronteira com a China –, a Caxemira é uma porção montanhosa de terra de 200.000 quilômetros quadrados, menor do que o Estado de Rondônia. Vivem ali pouco mais de 7 milhões de pessoas, dois terços de muçulmanos. Atualmente, 65% da Caxemira original ainda permanecem sob administração de Nova Délhi, um terço está em mãos paquistanesas e há ainda uma pequena parcela repassada pelo Paquistão aos chineses.

O que originou o segundo conflito?

A segunda guerra pela Caxemira começou em agosto de 1965 com conflitos generalizados na região. Guerrilheiros muçulmanos do Movimento Caxemira Livre se infiltraram na porção indiana e atacaram os hindus. O governo da Índia reagiu e atacou o Paquistão. Mais de 7.000 pessoas morreram nos confrontos. A retirada das tropas da fronteira em janeiro de 1966 não determinou o fim das hostilidades e da corrida armamentista entre as duas nações. A hostilidade entre as nações levou também à corrida atômica – incentivada pelas potências mundiais. Nos anos 60, a Índia se aproximou da União Soviética, obtendo infra-estrutura e tecnologia. Já o Paquistão manteve laços com China e com Estados Unidos.

Por que ocorreu a
terceira guerra?


O terceiro conflito entre Paquistão e Índia teve início e fim em dezembro de 1971 e ocorreu por conta do processo de autonomia política de um pequeno território paquistanês localizado a leste da Índia. Na ocasião, o governo indiano apoiou a rebelião do Paquistão Oriental contra o domínio do Paquistão Ocidental e ajudou a proclamar a independência do território sob o nome de República de Bangladesh. Além de diminuir a influência paquistanesa na região, o governo indiano esperava repatriar quase 10 milhões de paquistaneses orientais refugiados na Índia.

O que aconteceu após
a independência de
Bangladesh?


As relações diplomáticas entre Índia e Paquistão foram retomadas em 1976. Apesar das seguidas tentativas de intimidação por meio da realização de testes nucleares, seguiu-se uma relativa tranqüilidade até a década de 90, quando o movimento armado pela independência da Caxemira voltou a crescer. Os conflitos entre os 400.000 soldados indianos enviados ao local e guerrilheiros apoiados pelo Paquistão deixaram saldo de mais de 30.000 mortos em 1999.

Qual a posição da
comunidade internacional?


Apesar da tensão na Caxemira sempre ter servido de justificativa para Índia e Paquistão militarizarem suas fronteiras e dedicarem recursos financeiros ao desenvolvimento de tecnologias bélicas, a gravidade do conflito foi historicamente negligenciada por outras nações. As agressões mútuas só passaram a ser acompanhadas com mais atenção pela comunidade internacional a partir de 1998, quando os dois países construíram suas bombas atômicas.

http://veja.abril.com.br/

 

UMA ESTRANHA CERIMÔNIA DIÁRIA

 

 

 
Os soldados de penacho vermelho são da Índia, e os de penacho negro do Paquistão.

 

Wagah (वाघा em hindi,واگها em urdu) é uma cidade onde fica a única passagem da fronteira Índia-Paquistão, na rota do "Grand Trunk Road" entre as cidades de Amritsar (Índia) e Lahore (Paquistão).

Por Wagah passa a polémica linha Radcliffe. A cidade foi dividida aquando da partição da Índia em agosto de 1947. Assim, a metade oriental faz parte da Índia, e a ocidental do Paquistão.

Em cada final do dia, Wagah assiste a uma cerimônia em que se faz o fecho da fronteira. Soldados de ambos os países protagonizam uma pitoresca dança, carregada de belicosidade, que termina com o arrear das bandeiras.

 

 

 

INDIA

O TEMPLO DOURADO DE AMRITSAR

 

 

Amritsar, cujo nome significa "A Piscina do Néctar", é uma das principais cidades no estado Indiano de Punjab, e é aqui que se localiza o "Templo Dourado" dos Sikhs. O equivalente a Meca dos muçulmanos.

O Templo DouradoA cidade foi fundada em 1577 pelo quarto guru Sikh, ram Das. Em 1761, o templo foi destruído e saqueado por Ahmad Shah Durani e em 1764, já havia sido reconstruído. Em 1802, Ranjit Singh cobriu os dômos e a parte principal do templo com cobre e foi então, que ficou conhecido como o "Templo Dourado"'.
 


Milhares de fiéis visitam o templo todo dia e nos arredores há sempre um grande comércio de doces, bebidas, lanches, souvenirs e roupas à disposição dos visitantes. Motoristas de Rickshaw (espécie de triciclo-taxi) ficam à espera de possíveis clientes como se fossem abutres mas, um passeio pelas ruas estreitas da cidade velha pode ser muito divertido.

Os homens Sikh, são fàcilmente reconhecidos por seu turbante colorido, perfeitamente enrolado e pelo seu físico. São bem maiores do que a maioria dos indianos. Guru Gobind Singh (1666-1708), foi o décimo e ultimo e deu nova vida ao Sikhismo após um longo período de conflitos com seus compatriotas hindus e muçulmanos. Introduziu conceitos militares à religião e uma irmandade foi formada. detalhePara que os Sikhs pudessem se reconhecer em épocas de guerra ele introduziu os cinco kakars. São eles; Kesh - não cortar o cabelo (é enrolado e escondido pelo turbante). Kangha - um pente de madeira ou marfim. Kaccha - uma cueca folgada, parecida com a samba-canção. Kara - um bracelete de metal ,e Kirpan - a espada.

fiéis sikhSikhs acreditam em um Deus e não veneram ídolos, apenas seus gurus. Apesar de ser uma cultura forte e radical, praticam tolerância e amor ao próximo. Uma de suas práticas mais marcantes é a de oferecer teto e comida à todos que vem aos gurdwaras (templo). Independente da raça ou religião.

Durante nossa visita ao templo, ficamos no Sri Guru Ram Das Niwas, em uma área reservada para os estrangeiros. Banheiros e chuveiros são comuns à todos, e são uma ótima fonte de diversão para esse povo um tanto curioso e para nós, talvez ainda mais curiosos. Durante as hora de descansonoites de verão, o pátio dos Niwas fica cheio de pessoas dormindo em céu aberto. Até a área em volta do templo é tomada por fiéis que não parecem se importar em dormir no chão de mármore.

Duas vezes ao dia, comida é servida no Guru Ka Langer (cozinha comunitária). Centenas de peregrinos e visitantes esperam por sua vez do lado de fora. Quando a porta se abre, o tumulto é ràpidamente organizado e todos se sentam lado a lado, no chão. voluntariosUma prece é feita e dahl (lentilha) e chapatis (pão), são servidos para uma multidão faminta que os devora à uma velocidade incrível. Se prepare, pois terá que fazer o mesmo. Após uma rápida mas, deliciosa refeição, os pratos são recolhidos para serem lavados e o salão é preparado para a próxima sessão por uma equipe mais do que amigável, a maioria voluntários.

O brilho do "Hari Mandir" sob a luz do sol da manhã, é algo para se lembrar para sempre. . Existem quatro entradas para o complexo do templo e ao final de cada, uma pequena piscina, para que os visitantes lavem os pés ao entrar no templo. Visitantes tenda de águadevem seguir algumas regras como; não usar sapatos, meias sujas, regatas, shorts ou vestidos curtos e o cabelo deve estar coberto o tempo todo.

Um verdadeiro Sikh não fuma, não bebe nem usa drogas, então tabaco ou qualquer substância tóxica, não são permitidas no templo. Na verdade não é permitido fumar à uma distância menor do que 400mts. do complexo do templo. A noite, guardiões circulam pelo templo, para garantir que tragédias como a que ocorreu nos anos 80, quando extremistas foram expulsos à bala pelo exército hindu, então comandado por Indira Ghandi. Buracos de bala ainda podem ser vistos nas paredes de mármore do templo.

Rodeando o Hari Mandir, fica um lago conhecido como a "piscina do néctar" que é rodeadohomem sikh por um passeio de mármore conhecido como "parikarma". Uma outra visão inesquecível, são os milhares de peregrinos que circulam em volta do lago com suas roupas coloridas. Belos edifícios de mármore que são usados como centro de administração e museus com pinturas e artefatos que lembram os vários conflitos que os Sikhs enfrentaram no passado completam o templo.

Além da beleza do templo e sua arquitetura, ha também uma atmosfera incrivelmente pacífica. Ragis (músicos) tocam cítara e outros instrumentos e cantam trechos do "Adi Grantha" (livro o "lago do néctar"sagrado) criando uma atmosfera serena, 24 horas por dia. Peregrinos não vem aqui sòmente para rezar ou oferecer prasad (comida benzida, usada para oferenda). Estão aqui para absorver a paz e tranquilidade que se sente estando no templo. É um lugar perfeito para se sentar, meditar ou rezar, ponderar seus pensamentos, descansar ou simplesmente observar um pouco da vida dessas pessoas.

Quando a noite chega as luzes são acesas, criando um belo reflexo do templo no lago. Rezas e uma relaxante música ecoa pelo pátio do templo, enquanto peregrinos sentam-se ao redor do lago para rezar ou meditar. Outra cena inesquecível.O Templo Dourado à noite Toda noite, às 22hs, o "Adi Grantha" é cerimoniosamente carregado e seguido por rajis e peregrinos para o "Akal Takhat" (trono divino). Aqui, o "Adi Grantha", também conhecido como o décimo primeiro guru, descansara até a manhã seguinte, para ser então retornado ao Hari Mandir. Durante o dia, flores e dinheiro são oferecidos ao livro sagrado, por fiéis.

As pessoas que conhecemos durante nossa estadia em Amritsar foram umas das mais simpáticas e acolhedoras em tôda a Índia.senhora sikh Sempre dispostos a trocar informações e falar de sua paixão pelo sikhismo. As mulheres, charmosas e curiosas, sempre prontas a se aproximar e tentar um pouco de seu inglês. O Templo Dourado, além de ser um local de grande beleza e fervor religioso, é também um local de grande paz e tranquilidade, que demonstra e reflete a história e determinação de um povo de cultura e religião únicas. Um dos locais mais marcantes da Índia, que você não esquecerá tão cedo.



Texto & fotos por
Lisa & Andre Ismael

Página capturada em cache

Página inserida em 03/08/2010