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FRONTEIRAS E LIMITES – CHAVES PARA A LIBERDADE
Mensagem de Jennifer Hoffman
28 de Julho de 2014
Esta é a última semana de Julho e será outra forte semana para nós. Vênus
está oposto a Plutão e em quadratura com Urano, ativando a quadratura
Urano/Plutão. Embora consideremos Vênus como a deusa do amor e emanando
doçura e luz, não é este o tipo de energia. Esta é a mãe que suportou o
suficiente e lhe dirige “o olhar” (como muitos filhos o chamam) que expressa
volumes, sem dizer uma palavra. Quando você começa a olhar, sabe que é o
momento de ir em silêncio para o seu quarto ou deixar de agir.
Sabemos que a energia feminina tem o seu lado escuro e podemos já ver um
pouco disto, nesta semana. Podemos ser poderosos sem subjugarmos os outros,
podemos estar no controle sem sermos controlados, podemos ser dominantes sem
dominarmos e é onde estamos agora, encontrando o ponto de equilíbrio, onde
estamos em nosso poder de forma segura que não limitam as escolhas de
outros, mas limitam como as escolhas deles nos afetam. Esta energia pode
capacitá-los para acabar com uma situação de vida insatisfatória, não
gratificante ou desafiadora. Você não pode fazer os outros mudarem, mas pode
mudar o que você permite em sua vida. Lembre-se apenas de liberar e cortar
os cordões com dignidade, para não fazê-lo de uma forma poderosa e
capacitada.
As mudanças estão implacáveis e o que nos levará através delas é o
discernimento. Podemos escolher qualquer experiência que queiramos entre as
muitas que chegam. O que escolhemos depende do que melhor nos serve a cada
momento. E ressoamos com o que estamos conscientes, não importa que outras
opções estejam disponíveis. Com Marte em Escorpião, nossas experiências
podem ser intensas, mas, novamente, ao praticarmos o discernimento, podemos
minimizar o drama e ignorar o caos. Ele lá estará, mas, simplesmente, não
temos que escolhê-lo.
Fronteiras e limites tem sido um importante tema nas últimas semanas e a sua
importância aumenta agora, porque temos muita energia disponível para nós.
Administramos a nossa energia, tendo fortes limites e os limites se referem
com o que ressoamos e temos a capacidade de processar. Quando colocamos
limites claros, nós ajustamos a nossa capacidade de manifestar a nossa
realidade. Os limites nos permitem saber até onde podemos ir, em qualquer
experiência e eles se tornam as nossas limitações quando permitimos usá-los
para fazer escolhas com base no medo. Qual é a diferença?Este é o tema da
mensagem desta semana.
Eu sempre disse que os limites é uma coisa boa e que deveríamos praticá-los
a cada dia, porque eles nos ajudam a administrar a nossa energia. Usamos os
limites para ficarmos alinhados com o que queremos ser e termos em nossas
vidas, e com o que melhor nos serve. Embora tendamos a considerá-los como um
meio de manter as pessoas e coisas fora de nossas vidas, isto realmente não
é assim. Em vez disto, eles agem como os critérios de admissão energéticos
para as nossas ligações. Os limites representam até onde podemos ou estamos
dispostos a ir, em qualquer situação, e eles se tornam limitações quando nos
impedem de avançar. Juntos, as fronteiras e os limites são as nossas chaves
para a liberdade, porque eles nos ajudam a administrar a nossa energia, com
quem nos conectamos e com quem se conecta conosco, o que permitimos em
nossas vidas e o que rejeitamos.
Imagine-se sem limites, onde qualquer coisa ou pessoa pode entrar em sua
vida à vontade e fazer tudo o que ela quer fazer. Alguma vez você já não
teve limites com alguém? Eles não o respeitam e fazem tudo o que querem
fazer e você os tolera, até que chegue o momento em que você não pode mais
fazer isto. Então, você reage com raiva e os culpa por maltratá-lo, mas não
é culpa deles. Você não impôs limites, não houve maneira de comunicar que
você considera como um comportamento aceitável e como espera que as pessoas
ajam ao seu redor. Você impôs limites para a quantidade e o tipo de
respeito, de honra e de amor que quer dos outros? Não será o momento de
estabelecer alguns limites? Os limites podem não fazer com que outros mudem
o comportamento deles, mas irão afastar de sua vida as pessoas que não o
respeitam e nem o honram.
Os limites representam o máximo ou o mínimo que faremos em uma situação. Por
exemplo, gosto de muitas atividades ao ar livre, mas não gosto de camping.
Assim, embora eu faça caminhadas, ande de barco e passe algum tempo na
natureza, não farei atividades que incluam o camping. Quais são os seus
limites com as situações e pessoas em sua vida?O que você está disposto a
fazer e onde você marca os limites? É importante conhecer os nossos limites,
porque eles ensinam como as pessoas devem agir conosco. Eles representam o
preço de admissão energético para todos e tudo com que nos conectamos ou com
quem quer se conectar conosco.
Os limites se tornam limitações quando temos medo de permitir que a mudança
e a transformação ocorram. Se nos limitarmos com o que conhecemos no
passado, então qualquer coisa nova se torna parte de uma zona do medo, que
tememos entrar. Limites se tornam paredes quando temos medo de termos de nos
defender contra pessoas e situações. Isto somente acontece quando não
estamos ancorados em nossa própria energia e não respeitamos os nossos
próprios limites. Se, por exemplo, estivermos muito preocupados que as
pessoas não gostem de nós, então iremos remover voluntariamente os nossos
limites, para termos o amor que queremos dos outros, estejamos ou não
ajustados com eles energeticamente.
Precisamos de limites para que sejamos claros em nossa intenção para as
nossas vidas. Quando estamos sem limites, atraímos pessoas e situações a
partir dos nossos medos, e não de nossas energias mais elevadas. Precisamos
também conhecer e respeitar os nossos limites, aquelas coisas que não
queremos fazer, ou que não acreditamos que possamos fazer, sem lhes permitir
que se tornem limitações. E precisamos respeitar os limites dos outros,
honrando as suas escolhas, concordemos ou não com elas, permitindo o que
ressoe e que esteja alinhado conosco, para que se conectem alegremente
conosco, e tudo o que não estiver, que avance ao longo do seu próprio
caminho.
E, caso você esteja se perguntando, já acampei antes e é por causa das
minhas experiências anteriores com o camping, que eu não o farei mais.
Prefiro uma cama macia, um chuveiro quente e serviço de quarto para o café
da manhã.