(Mensagem de Ivete Adavaí)
Com certeza nada do que eu disser aqui alguém poderá dizer que
desconhece. No entanto, senti a necessidade de fazer um apanhado geral
do que temos vivido e presenciado nos dias atuais.
Algo que percebo, com certa preocupação, é que muitos dos que buscam a
espiritualidade, se descuidam dos aspectos psicológicos e/ou emocionais,
porque, ao buscar refúgio na espiritualidade, acham que tudo vai ficar
bem, o que, no entanto, não é verdadeiro e só vai conduzir à negação de
si mesmo, complicando muitas vezes uma situação que já é por si só
complexa.
Não somos seres espirituais apenas, mas também seres físicos, mentais,
emocionais…não podemos fragmentar mais ainda a nossa natureza e acharmos
que poderemos cumprir a nossa missão escolhida. Já nos fragmentamos
demais e agora é o momento de nos re-unirmos com os nossos aspectos
deixados em stand by, enquanto cumprimos o objetivo da ilusão da
“separação da Fonte”(sem jamais nos termos separados de fato).
Em primeiro lugar, precisamos fazer o nosso “casamento interno”, que é
vivermos o yin e o yang conjuntamente, sem forçarmos uma atitude falsa,
utilizando os estereótipos de gênero para demonstrar uma autenticidade
imposta e artificial, porque não se pode viver apenas um aspecto de si
mesmo em detrimento do outro, mesmo estando em corpos específicos, sejam
femininos ou masculinos.
A Fonte possui ambos os aspectos, nós também. Já nos basta a
fragmentação, ao ter que escolher o sexo em que deveríamos adquirir
experiências terrenas. A nossa natureza não pode comportar mais essa
alienação que só favorece o reforço da tridimensionalidade, enquanto o
nosso objetivo maior neste momento é caminharmos rumo à re-união
multidimensional.
- O processo evolutivo em que estamos inseridos é tanto pessoal
quanto coletivo.
- Precisamos cumprir os pré-acordos firmados nos planos internos
antes de nossa encarnação nesta existência.
- Temos de utilizar a nossa capacidade de discernimento para
distinguir o nosso caminho e a nossa verdade.
- A interiorização é o meio de que dispomos para nos orientar
quanto ao que é apropriado ou não para nós.
- Para suportar os desafios da Ascensão precisamos de infinita
paciência.
- Fé inabalável nos propósitos divinos é imprescindível.
- Jamais desistir!
- Temos que procurar ver através da perspectiva superior, sempre.
- Buscar o ponto de vista do observador não envolvido, porque no
mundo dual não há verdades absolutas.
- Fazer nossas escolhas sem comparações com os demais: cada um
trouxe a sua peça do quebra-cabeças, que é diferente de todas as outras.
- Ver todos como parte do enorme quebra-cabeças que de fato
compomos.
- Perdoar a si mesmo e aos outros, porque todos estamos no mesmo
barco, literalmente, afinal, a Terra é uma grande nave!
Espero ter contribuído para uma reflexão objetiva mais realista.
Direitos Autorais:
Ivete Adavaí Brito – http://www.adavai@me.com
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