HEAVEN #2982 Abandona a
Tua Lista de Erros
Deus disse:
De onde veio a ansiedade que sentes no teu
estômago?
Estavas
indo muito bem, e de repente começaste a te
sentir cheio de ansiedade por causa de algo que
falaste, ou que escreveste ou que fizeste, e de
como poderias ter feito isso de uma forma
diferente e melhor, que poderias ter falado mais
alto ou que não deverias ter dito absolutamente
nada, que insististe demais, ou não insististe o
suficiente... A lista poderia continuar. Não
falta sugestão para o desespero. Encontras uma
lista antiga de erros que cometeste ou deves ter
cometido. Relês e relês essa lista, como se, de
alguma forma, apesar das aparências, ela pudesse
te ser útil.
Útil a
ti? É lógico que a tua lista provocadora de
ansiedade não é útil a ti! Muito pelo contrário!
Ela te é prejudicial.
Pensavas
que estavas livre de toda tua ansiedade, no
entanto, aos poucos e sorrateiramente, ela
voltou. Essa pequena cobra-ansiedade é
traiçoeira. Ela volta rastejando e tão
disfarçadamente, que só percebes quando de
repente ela aparece bem diante de ti, já tendo
corroído as tuas fundações. Por causa desta
ansiedade, tu te sentes minado. Voltaste àquela
velha e corroída lista de compras. Não há nada
aí que valha a pena comprar.
Vou
escrever uma nova lista de compras para ti. Joga
a outra fora, de uma vez por todas. Substitui-a
por esta que te dou agora. Esta que te ofereço é
a tua nova lista de compras. Entende-a bem:
"Sou uma
boa pessoa assim como sou."
"Tenho
intenção de fazer o bem, e faço."
"Não me
criticarei mais. Deixo-me em paz. Se não gosto
do que eu disse, ou escrevi ou fiz, risco isso
de todas as listas agora, de uma vez por todas.
O que fiz ou deixei de fazer não tem
importância. Está no passado. Sei que o sol
aparece e seca a chuva. Provavelmente sou a
única pessoa que pensa nisto que eu lamento. Não
há porque pensar nisto, nem sequer uma vez.
Quando permito a entrada de pensamentos
perturbadores do passado - sejam eles muito
recentes, muito grandes ou muito pequenos -
diminuo a força do meu amor por mim mesmo."
"É
importante que eu ame a mim mesmo. É importante
para mim e para todos ao meu redor. Não devo
lamentar nem devo encontrar defeitos em mim
mesmo, pois sou o líder de uma parada, e tenho
que conduzir uma parada calma e contente. Minha
parada passa por todas as ruas secundárias e
pelas principais também, e segue de acordo com o
tenor dos meus pensamentos. Quero conduzir o
tipo de parada que quero conduzir. Recuso-me a
conduzir uma parada lúgubre."
"Quando
meus pensamentos me provocam ansiedade, deixo-os
cair. Não os guardo nem por um minuto sequer,
pois são pensamentos destrutivos. Esses
pensamentos insinuam-se na minha mente e não
querem ir embora. Eles precisam ser evitados, e
sou eu que devo evitá-los."
"Isto é
fácil de fazer agora. Eu os sacudo para fora de
mim. Dou apenas uma olhadela para trás e
digo-lhes claramente:"
"Pensamentos lamentáveis e provocadores de
ansiedade, vocês não têm nada que fazer aqui.
Vocês não me pertencem. Não pertencem a lugar
nenhum. Vocês são como as sombras de uma cortina
preta; vocês se puxaram para baixo e bloquearam
a minha visão. Vocês querem que eu seja pequeno
e cheio de ansiedade. Mas agora os vejo como
são. Vocês são uns descontentes, e gostam de
pisar na minha sensação de bem-estar e entrar
sorrateiramente na minha mente, junto com outros
pensamentos da sua turma. Vocês são invasores e
erosivos. Não podem mais permanecer aqui.
Precisam ir embora, e têm que ir embora agora.
Então agora, sem tumulto, vão embora! Eu os jogo
fora e, em nome de Deus, vocês não podem
voltar!"
Traduzido por:
Vera