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Amai-vos Livremente
Uma mensagem de Dean Noblett, 19 de Janeiro de
2011
A nossa experiência humana está cheia de extraordinárias oportunidades,
quer ao nível pessoal quer coletivo. O que está diante de nós no
desenrolar de cada momento do presente é o dom final da compreensão de
quem nós somos, a partir dos mais profundos recessos do nosso ser e do
nosso propósito para estarmos aqui neste momento.
Todos parecemos ter uma ânsia comum de encontrarmos significado no que
está a acontecer à nossa volta e no nosso mundo. E agora está a crescer
um sentido de urgência nos desafios que criamos para nos ajudar a
lembrarmos onde é que esta jornada nos está a levar. Isso pode soar um
pouco estranho, mas quando olhamos para a natureza da condição humana e
o que nos motiva, é sempre perante a adversidade e da luta que os
maiores despertares ocorrem. Muitos têm encontrado um sentido real de
propósito para as suas vidas em algumas das mais duras experiências.
Temos sido motivados para a ação para ajudar os outros que também
sofreram circunstâncias similares e encontrar conforto e significado
através da partilha da nossa sabedoria quando mais é preciso.
Desde o começo dos tempos no nosso planeta, a humanidade tem
testemunhado e participado nos comportamentos mais extremos para com os
outros e a nossa amada Mãe Terra. O nascimento e a morte no mundo físico
são ciclos contínuos com eventos miraculosos e maravilhosos a ocorrer em
simultâneo com os trágicos e horríveis. Aparentemente, nós fomos
apanhados na roda cármica do nascimento físico, morte e re-nascimento e,
com isso, muitas circunstâncias inexplicáveis e acontecimentos que
desafiam a própria natureza da nossa existência. Com um tão grande
número de pessoas a perecerem às mãos das outras e com tanta dor e
sofrimento, a questão é sempre a mesma: porquê?
Se formos acreditar e confiar que existe uma finalidade superior para
tudo e que existe uma presença Divina a que estamos conectados que nos
ama para além das medidas, então a mensagem a ser transmitida do grande
desconhecido é uma de drásticas medidas. Vamos continuar com os os
velhos padrões de comportamento baseados no medo que são muito
destrutivos, ou estamos prontos para nos abraçarmos a nós próprios e uns
aos outros na luz do todo inclusivo amor incondicional? Isto parece
simples o suficiente na teoria, mas o nosso desafio constante é
permanecermos neutros no que respeita ao inexplicável quando vemos
aqueles que ainda estão perdidos e responsáveis por causarem muita da
dor e do sofrimento. E contudo, depois de tudo o que temos passado,
continuamos a ser apanhados no holograma externo em que o mestre de
todas as ilusões domina a nossa atenção e continua a alimentar o nosso
ego. Por agora nós compreendemos que somos tanto a causa como o efeito.
Felizmente, a maioria dos que lêem isto já compreendem que para qualquer
coisa na realidade externa temos que primeiro mudar de dentro. A nossa
experiência de vida imediata e aquilo a que damos a nossa atenção no
holograma coletivo são reflexos diretos do nosso estado de consciência.
Sabemos também que existe a “regra de ouro” para fazermos aos outros o
que gostaríamos que eles nos fizessem a nós… a lei do círculo. A
aceitação deste princípio universal tem vindo gradualmente a ganhar
importância à medida que temos enfrentado corajosamente os nossos
próprios demônios e tomado responsabilidade pela nossa realidade. Está é
a chave para nos libertarmos a nós mesmos.
A compreensão de que tudo o que acreditávamos acerca de nós próprios
daquilo que nos tinha sido dito, ensinado, mostrado e exposto como
crianças inocentes foi sobretudo delirante. A desinformação e o mau
tratamento que todos nós vivenciamos não foi uma ofensa deliberada aos
nossos próprios seres. Foi principalmente projetado sobre nós, a partir
da mágoa e do sofrimento que as gerações anteriores sofreram ou
interpretaram erradamente como “tal como a vida é”. Muitos não tinham a
consciência ou o conhecimento de como quebrar as correntes passadas de
pais para filhos e agiram a partir da sua própria dor. Ser inconscientes
dos seus comportamentos para conosco não significava que eles não nos
amavam. Estavam somente limitados na sua expressão dessa amor e,
portanto, incapazes através das suas próprias experiências de dor e de
sofrimento. O amor esteve e está sempre presente, apenas, na maioria das
vezes, escondido sob a dor.
Agora, com a consciência e a compreensão evoluímos nos nossos esforços
através de incansáveis buscas de respostas, agora sabemos com certeza
que somos os únicos que nos vamos libertar a nós mesmos e àqueles que
vieram antes de nós. Não há outros sábios aqui para o fazer por nós. De
fato, nós somos os únicos que podemos abrir plenamente o fluxo do amor e
curar tudo o que nos tem acorrentado à ilusão. A ilusão é tudo o que não
é baseado no amor em si mesmo. Por outras palavras, nós amamo-nos a nós
mesmos livres iluminando toda a dor passada e sofrimento na luz da
energia da fonte de “tudo o que é” – o que nós já somos. Através deste
ato superior de amor-próprio, que é inclusivo a toda a humanidade (visto
que somos todos um), por sua vez liberta os nossos ancestrais também.
Que conceito!
Todos os sentimentos não resolvidos de não sermos amados, desejados, de
não sermos bons o suficiente, de não sermos dignos e assim por diante
(nós todos estamos familiarizados com estes até agora), precisam da
nossa amorosa atenção. Nós somos a nossa própria fonte de amor
ilimitado, sem fronteiras. À medida que as velhas feridas se apresentam
– ou são despoletadas – tudo o que precisamos é de amar cada aspecto que
tem sido negado do passado, perdoar todos os envolvidos e
libertarmo-nos. O que isto quer dizer é que o nosso perdão desata os
nossos fardos e limitações causadas por outros no passado, o que também
os liberta a eles porque nós estamos livres. Eles estavam confinados
pelo nosso próprio julgamento acerca deles. Este presente final a nós
mesmos torna-se, então, o mesmo presente que damos aos outros diante de
nós para dissolver tudo o que não foi baseado no amor. A coisa
importante a lembrar aqui é darmo-nos o amor e a compaixão que sentimos
que não recebemos dos nossos pais, tutores, professores, cônjuges,
amigos, etc., o que distorceu a imagem que inadvertidamente pintámos por
nós mesmos. A partir daqui, estamos então a libertar todas as almas da
escravidão das criações equivocadas e do medo que gerou a ilusão dessa
realidade.
Para levar isto um pouco mais adiante, conforme despertamos plenamente
para Deus/Deusa dentro de cada um de nós, tornamo-nos e expressamos sem
esforço e naturalmente essa Inteligência Divina, que é o que nós somos.
Tornamo-nos semelhantes a Deus amando-nos a nós mesmos como Deus nos
ama, o que nos liberta. Outra forma de olhar para isto a fim de sermos o
amor é vivermos de acordo com o conceito de dar e receber o amor que
somos. Isto somente pode ser feito abrindo-nos para recebermos o amor
Divino do nosso Deus Mãe/Pai e dando-o a nós mesmos. Quando o fazemos, o
nosso amor está automaticamente a fluir através de nós como um veículo
da Fonte Divina e, então, permitimos que ele seja expandido por toda a
humanidade, pelo planeta e muito além. Não temos que tentar fazer ou ser
qualquer coisa, mas a mais plena e mais pura expressão dessa energia da
Fonte. Ao amarmos qualquer coisa e tudo acerca de nós mesmos que tem
sido negado esse amor através de meios externos, nós somos libertados e
livres.
Muitos de nós temos trabalhado neste conceito pelo que parece ser uma
eternidade, e agora estamos quase em casa. À medida que a frequência da
luz/amor tem vindo a aumentar neste planeta, a oportunidade para nos
movimentarmos facilmente através dos restos do passado está agora à mão.
Com a emergência de quaisquer antigas experiências de desamor, é preciso
apenas o reconhecimento do que veio à tona para ser curado ou amado
nesse momento, e para dar esse amor a vós mesmos do vosso Eu Divino, tal
como o haveis desejado dos outros (que foram incapazes de o dar porque
estavam eles mesmos acorrentados nas suas próprias dores e sofrimentos).
Lembrai-vos, “Perdoai-os Senhor, pois eles não sabiam o que faziam!”
2011 vai ser um ano extraordinário à medida que o tempo colapsar sobre
ele mesmo. A experiência da quinta dimensão está agora a tornar-se uma
realidade. À medida que abraçamos todos os aspectos da nossa experiência
humana na luz do amor incondicional (e quando pensamos acerca disso, de
que outra forma podemos aprender ou lembrar o que isso significa?),
transcendemos para o próprio amor onde todas as coisas são possíveis. É
somente quando pensamos que isto não pode ficar melhor que os novos
começos são encontrados no agora eterno apresentando novas e
emocionantes oportunidade que estão, literalmente, “fora deste mundo”.
Os véus da separação estão a dissolver-se com cada sopro que damos e
estão a pôr em prática uma reunião que foi planeada há muitas eras. Está
a desenrolar-se mesmo diante de nós.
Que viagem tem sido!
Vemo-nos lá,
Dean
Tradução: Ana Belo – anatbelo@hotmail.com
http://spiritlibrary.com/heartlight/love-yourself-free
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