UMA JORNADA PESSOAL PARA
UMA NOVA REALIDADE... COMER, ORAR, AMAR... NA NOVA TERRA
por Célia Fenn
Dezembro de 2010
As pessoas me perguntaram recentemente por que eu não
estive escrevendo para o site tão frequentemente nos
últimos meses. Bem, eu estive “lá fora”, vivendo a minha
verdade e experienciando a Nova Realidade. Nesta próxima
fase de nossa Jornada à Nova Realidade, a habilidade em
ancorar e manifestar será importante. E, sim, pode ser
cansativo estar realmente Desperto e Consciente e viver
na Nova Energia através do corpo físico. Nos últimos
cinco meses eu visitei a Rússia, a Alemanha, a Suíça, a
Áustria, a Itália, França, Portugal, Colômbia e Turquia,
trabalhando com a Família de Luz e experienciando a Nova
Energia em uma escala Global. Assim, este artigo é de
certo modo, um relatório sobre onde eu estive, tanto
literal, quanto espiritualmente, e também um manifesto
pessoal para a Nova Energia e o Novo Ano. Eu estou de
volta ao “lar” e preparada para compartilhar a minha
perspectiva da Jornada.
A vida é uma contínua jornada ou aventura de Descoberta,
de auto-descoberta e da descoberta de outros e como os
outros cruzam as suas jornadas e criações com as suas no
ato da co-criação. Nunca estamos sozinhos; na realidade
da Quinta Dimensão cada escolha e cada Ato da Criação
têm conseqüências, tanto para si mesmo, como para os
outros. A experiência da Vida é uma rede da criação e da
experiência, infinita e complexa, que fazemos de acordo
com as nossas crenças, pensamentos e percepções, e
através dos nossos desejos e paixões.
Mas... viver estes ativamente, é muito diferente do que
falar sobre eles e sonhar com eles. Sonhar e falar são
os primeiros passos, o ato de ancorar os nossos sonhos e
paixões requer energia, comprometimento e foco. E
determina se estes sonhos permanecem sonhos, ou se eles
se manifestam na Realidade do Plano Físico da Quinta
Dimensão.
E sim, com estas novas energias aceleradas, a proporção
de criações possíveis e prováveis aumenta e se torna
mais e mais importante ser perspicaz e focado. Vocês não
podem criar tudo de uma vez, nem deveriam querer. É
somente ao darem prioridade ao que querem criar e
concentrar lá a energia, que os sonhos podem se tornar
realidade e vocês podem “aterrissar” os seus sonhos, sem
se esgotarem ou verem os sonhos se fragmentarem ou se
desintegrarem, porque a sua base não é suficientemente
forte no mundo material.
E, sim, as Novas Energias necessitam de novos modos de
pensar, perceber e ancorar. Os sonhos da Nova Terra não
se manifestarão sobre as fundações da Velha Terra. É
isto o que acontece a muitos sonhos e desejos neste
momento de transição e de transformação. O sonho não
pode encontrar um “espaço” para se “manifestar”, porque
ele não pode ancorar nas estruturas da Realidade da
Velha Energia que estão se desintegrando de qualquer
maneira.
Esta foi a minha experiência nos últimos meses e eu
gostaria de compartilhar com vocês os meus insights e
percepções que me vieram em minhas viagens. Trata-se de
novas percepções, novos modos de pensar e de ser, e de
manifestar realmente a realidade de uma Nova Terra ao
fazer escolhas da Nova Terra.
Esta jornada não foi fácil para mim em qualquer nível.
Eu cheguei em casa exausta, tanto física, quanto
emocionalmente, e com bronquite e sinusite. Mas eu
experienciei uma profunda “mudança da realidade”
interior, que me auxiliou no desenrolar da contínua
aventura da Criação da Realidade, enquanto nos
encaminhamos para 2011 e 2012.
Eu pensei que em uma referência galhofeira à cultura
popular, eu escreveria a minha própria versão de “Comer,
Orar e Amar”. Estas atividades parecem ser tão
fundamentais à experiência humana que elas têm capturado
a imaginação popular. Entretanto, esta não é a versão de
Hollywood, estrelada por Julia Roberts, que é
basicamente sobre a jornada interior... a versão de
Célia Fenn se refere à importância da expressão externa
da Comunidade e da Partilha e Apoio como uma expressão
equilibrada da nova Realidade de interligações e de
Consciência da Unidade da Quinta Dimensão. Experienciar
a realidade externa da conexão e do amor é tão
importante quanto a jornada interior de cura e de
auto-realização, e uma não pode ser experienciada
realmente sem a outra. E quando compreendemos este fato
como parte da Nova Realidade, somos confrontados com a
necessidade de fazermos escolhas em nossas vidas que
reflitam isto.
Assim, a versão de Célia Fenn de “Comer, Orar, Amar”, de
Dezembro de 2010, é uma reformulação do conceito da
“Jornada” como uma criação ou expressão compartilhada da
Experiência Humana, como Co-Criação com as Essências
Angélicas e Espirituais Mais Elevadas, e como uma
manifestação do Amor e de Gratidão por toda a Criação.
Trata-se de “nós”, tanto quanto de “EU SOU”, e como nos
definimos coletivamente neste Novo Paradigma da
Realidade.
COMER... Nápoles e Sorrento... Novembro de 2010
Eu cheguei à Nápoles em uma dia de outono frio e
revigorante. Foi há mais do que 20 anos desde que eu
tinha estado pela última vez na região da Itália e de
Nápoles. Eu me lembrava de Nápoles como uma cidade
grande e suja que era perigosa e não muito agradável
para visitar. Fiquei surpresa ao ver que Nápoles tinha
se transformado em algo que se aproxima da beleza – ou
talvez fosse apenas que eu estivesse mais velha e mais
capaz de ver a beleza na cidade antiga.
Os picos do Vesúvio, o vulcão ainda ativo que destruiu
Pompéia há milhares de anos, ainda formam o pano de
fundo para a cidade que abraça a costa ao longo da Baía
de Nápoles. A própria Baía é do mais profundo e intenso
azul, e quando vocês se dirigem para fora de Sorrento,
meu destino, vocês são seduzidos pelo esplendor e pela
beleza das falésias, enseadas e aldeias de pesca.
O que eu notei quase de imediato foi a quantidade de
alimentos cultivados e pequenas hortas – em todos os
lugares. Até entre os blocos de apartamentos havia
porções verdes de hortas e túneis de plástico onde o
alimento estava sendo cultivado lado a lado com o
moderno estilo de vida urbano.
Os Italianos têm um caso de amor com os alimentos. Seu
clima mediterrâneo, e a sua paixão como indivíduos
produziram uma cultura baseada profundamente na
experiência emocional e sensual. É uma cultura que
celebra a sua antiguidade através da sua história, além
de sua ligação com o momento presente através da
celebração do alimento, família e comunidade. E o
próprio alimento é uma celebração dos elementos que o
criam, a luz do sol, o bom solo, a água e o vento.
Na Itália, é quase impossível ter uma “má” refeição. A
refeição é fresca, saborosa e bem preparada porque este
é um ponto de honra para os Italianos. Ela é servida com
amor e paixão, música e conversas e um bom vinho e isto
leva tempo. Sim... A Doce Vida. Sem alimentação rápida,
sem alimentos processados ou artificiais. E os Italianos
são orgulhosos de suas habilidades culinárias. Eu fiquei
emocionada no evento do seminário que eu realizei em
Sorrento, quando uma adorável senhora chamada Guiliana
que trabalhava no centro, assou uma linda torta
“Caprese” de chocolate para o aniversário de um dos
participantes. Estava recém-saído do forno e assado com
perfeição e o sabor era maravilhoso. Foi elegante e
simples, sem exageros, sem supérfluos, apenas os
ingredientes puros e frescos, amor e habilidade. Que
surpresa de aniversário para todos nós!
Após o meu período na Itália, eu continuei a minha
viagem e experimentei muitos alimentos que eram a
completa antítese deste – pesados, processados,
gordurosos, insossos, artificiais, rápidos e terríveis.
Assim, a diferença entre se alimentar na velha energia e
na Nova Realidade se tornou mais clara para mim.
Nos últimos anos, o alimento e o nosso relacionamento
com ele, se tornaram um ponto central da Jornada da
Ascensão para Consciência Mais Elevada. As respostas vão
desde aqueles que desejam parar de comer e viver na
“luz”, àqueles que acreditam que podem comer qualquer
coisa e isto não importa realmente. Há os vegetarianos
rígidos, os vegetarianos, e há aqueles que comem carne e
se orgulham disto. Lembro-me de que há alguns anos fui
repreendida por alguém por apoiar um estilo de vida
vegetariano, pois isto era considerado por esta pessoa
como irresponsável por “estar em minha posição”. O fato
que a maior parte da Ásia é vegetariana e tem sido por
milhares de anos, foi rejeitado em favor dos hábitos e
vícios alimentares da tendência atual.
Mas, parece-me, com as novas percepções e as novas
energias, que os humanos foram projetados para comer.
Temos dentes e um aparelho digestivo perfeitamente
projetado para processar o alimento. Mas também me
parece que não é tanto o que escolhemos para comer que é
o problema, mas como este alimento é produzido e/ou
cultivado e como ele chega as nossas mesas e as nossas
refeições!
Em um mundo interligado, nós somos responsáveis e
conscientes. Nossas escolhas não são atos individuais,
mas têm implicações para outros no Planeta. Escolher se
alimentar de carne, por exemplo, implica em uma cadeia,
vamos encará-lo, de crueldade e abuso de animais. Estou
bem certa de que a pessoa em geral que fosse visitar e
abater ou ver como os animais são criados em empresas
com toda a infra-estrutura agrícola, perderia o seu
entusiasmo em consumir a carne do modo como as pessoas
fazem no mundo moderno. É somente a “desconexão” da
velha energia que permite que as pessoas não façam
absolutamente nenhuma conexão entre o alimento em seus
pratos e o sofrimento que produz este alimento. E se
estiverem atentos e conscientes, vocês podem continuar a
comer deste modo? Vocês podem celebrar o alimento que é
cheio de sofrimento e de dor?
Bem, se estiverem desatentos e inconscientes, então
vocês podem. Então, tudo o que vocês vêem é a carne em
um prato, e respondem de acordo com as emoções e
apetites. Os impulsos mais elevados e mais delicados são
esquecidos em favor da “dependência alimentar”, e o
consumo contínuo deste tipo de alimento. Não há
pensamento, nem consciência, apenas o ato básico de
comer e de satisfazer o apetite no nível físico.
Eu acho que esta maneira de comer e de viver tem sido um
resultado da “desconexão” dos humanos da terra que os
apóia e os alimenta. Antes da industrialização e da
mecanização da sociedade, as pessoas tinham um papel
muito mais amplo no cultivo e na preparação do seu
próprio alimento.
Na infância dos meus avós, cada casa tinha árvores
frutíferas e uma horta. Algumas vezes havia galinhas,
criadas para pôr ovos e para o alimento. Se vocês não
tivessem as suas próprias galinhas, poderiam comprar uma
galinha viva dos comerciantes. O Frango Assado da
família no Domingo era abatido, depenado e assado pela
própria dona de casa. Havia uma compreensão de que o
alimento era parte do ciclo da vida e da morte e que era
uma bênção de Deus. É por isto que a Graça era sempre
dita com convicção e gratidão, e o alimento era comido
com alegria.
Em nosso estado desconectado, frequentemente não vemos o
alimento como uma Graça e Bênção do Divino e uma parte
integrante do Ciclo da Vida. Nós o vemos como algo “lá
fora”, que nos atrai, nos engorda, é uma irritação (
fazer compras e cozinhar), ou simplesmente chato. Nós
nos esquecemos como celebrar o alimento, a comunidade, a
partilha e a Graça de Deus, expressa através do sustento
e do alimento para o corpo físico. A Graça de Deus é
parte de toda a vida se nos permitirmos ver isto, mesmo
com o alimento que comemos todos os dias.
É aonde chegam os Italianos. Eles ainda sabem que o
alimento é uma celebração e uma alegria, que fresco e
autêntico é melhor, e que o alimento criado com amor e
paixão é uma dádiva para os sentidos de Deus. Sim,
realmente! Eles também sabem que compartilhar estas
dádivas e bênçãos como uma comunidade é um aspecto da
Graça e do Amor. Nas tradições mais antigas, isto é
assim. Nas aldeias e cidades da Itália, onde o cultivo
do seu próprio alimento gera um sentimento e um
conhecimento do ser e parte essencial dos ciclos
contínuos da Vida e da Morte. Cria uma reverência pela
vida e a morte das plantas e animais dentro da cadeia
alimentar. E é este respeito que muda o nosso
relacionamento com o alimento do “vício” e do “consumo”
para a “graça e a gratidão.” Eu acho que quando eu como
da minha própria horta, tendo a cozinhar e a preparar o
alimento com mais respeito e desfruto mais o que como.
Agora eu estou esperando que os tomates amadureçam, mas
isto é outra história...
É uma coisa tão simples, conhecida pelos nossos avós,
mas perdida nos excessos consumistas do final do século
20. Não é preciso ter fome na Nova Terra, é preciso
haver educação, ou reeducação e outro modo de pensar
sobre o relacionamento entre os seres humanos, a terra e
a água que nos sustenta.
A Nova Terra se refere à Graça, à Gratidão e à
Integridade, viver e caminhar com integridade. Honrar o
alimento em seus ciclos de vida, fazendo parte dos
processos de crescimento e de produção, e celebrando a
colheita, é tanto uma parte de nossa antiga história e
uma parte necessária de nosso futuro no Planeta.
Trata-se de estar desperto, atento e plenamente
consciente, e de fazer escolhas que reflitam esta
consciência. Trata-se de ver o alimento como uma dádiva
da Graça e um caminho para a Graça através da Gratidão
quando a energia do alimento que comemos é clara, limpa
e cheia de compaixão e honra.
ORAR... Bogotá, Colômbia e Istambul, Turquia
Ao honrarmos o alimento através da Graça e da Prece, nos
movemos para o tema da própria oração. A Oração,
reconhecemos, não é uma lista de pedidos feitos ao
Divino, mas uma celebração de Gratidão pelo que é dado
pelo Divino. Sabemos a partir de nossa leitura da Física
Quântica que Deus e a Força Divina não estão fora de nós
e que precisem ser requeridos, mas é uma Energia que se
move através de nós e é parte de nós. Na Nova Realidade,
honramos a Força Divina dentro de nós através da
expressão do Amor e da Gratidão. Sabemos também através
do trabalho de Masaru Emoto que o Amor e a Gratidão são
as frequências mais elevadas do sentimento no mundo
cristalino das formas-pensamento e dos padrões de
criação consciente.
Aprendemos também, a partir dos ensinamentos orientais,
que a oração pode ser uma atitude e uma meditação diária
em que a Gratidão e o Amor podem ser expressos nas
pequenas ações da vida diária, tais como varrer o chão,
tirar água e preparar a refeição. São nestes rituais
aparentemente banais que a consciência pode celebrar com
gratidão, a provisão de um lar e o sustento físico para
a forma física. A freqüência da Oração e da Meditação,
associadas ao Amor e à Gratidão, criam uma energia de
Profunda Paz e Compaixão que nos permite experienciar a
Consciência de Unidade e a Conexão de todos os Corações
em uma Grade de Amor Incondicional, que é a base do
Paradigma da Nova Realidade.
Mas, neste ponto, estamos entre as antigas formas de
energia, onde a Prece e a Meditação são vistas como
experiências individuais, em que as coisas são
solicitadas ou “ordenadas” à Presença Divina, e a Nova
Realidade, onde a Prece é uma expressão de Gratidão e
de foco Coletivo, trazendo a Paz e a Cura onde é mais
necessário. Nos últimos anos, nós aprendemos como
trabalharmos juntos coletivamente para concentrarmos
energias poderosas de meditação em lugares no Planeta
que estão em crise. Eu acho que quando entrarmos mais
plenamente na experiência e na compreensão do poder da
Prece e da Gratidão como uma Força de Cura, tanto
individual, quanto coletivamente, começaremos a ver como
podemos ser poderosos quando concentramos a energia
desta maneira. Nós criamos um espaço livre para o fluxo
da Energia Divina e a manifestação de Milagres.
Uma das forças mais perturbadoras na Terra hoje é a
velha forma de energia do fundamentalismo religioso e da
intolerância. Estas formas vêem a sua própria expressão
de Oração e da “verdade”, como as únicas, a única
verdade, e eles estão dispostos a matar e a morrer por
esta verdade e pela sua percepção desta verdade. Esta é
a velha energia da dualidade da terceira dimensão, onde
até a Energia Divina é dividida em formas de “bem” e
“mal”, permitindo o antagonismo e a agressão em nome de
Deus.
Na Realidade da Nova Terra, o poder da Consciência de
Unidade e a experiência da interligação e de ser Uma
Família na Terra podem nos mover através das
intolerâncias e divisões em uma celebração de diversos
caminhos e tradições espirituais em suas formas puras e
claras, além da manipulação e da distorção que ocorrem
quando o poder político vê a religião como uma
ferramenta para controlar as pessoas e as suas vidas.
Neste espaço além do medo, da manipulação e do controle,
podemos começar a ver como o impulso para honrar o
Espírito Divino interior, tem sido expresso de modos
muito diferentes e por muitas tradições diferentes. Na
raiz de cada um está o desejo de “conhecer” Deus e viver
em alinhamento com a Vontade Divina como ela é percebida
e compreendida.
No início de Novembro de 2010, eu viajei para Bogotá, na
Colômbia para participar de uma “Peregrinação pela Paz”,
que foi organizada pela Fundação da Graça, de Tamera, em
Portugal, sob a liderança de Sabine Lichtenfels. Tamera
é uma comunidade internacional da paz, ao Sul de
Portugal, baseada na idéia de criar uma forma social que
possa expressar uma sociedade além da guerra e do
conflito. Suas peregrinações são oportunidades para
levar as sementes de energias da Paz e da Graça aos
locais de intenso conflito e trauma na Terra, tais como
Israel, Palestina e Colômbia. Romper as energias escuras
e pesadas nestes locais requer comprometimento, coragem
e foco daqueles que participam. As peregrinações são
desafiadoras nos níveis espiritual, mental, emocional e
físico.
Minha experiência em Bogotá foi do poder da Graça, da
Gratidão e da Prece como uma ponte e fonte de cura em
uma comunidade traumatizada e cheia de conflitos, tais
como na Colômbia. A peregrinação foi organizada em
cooperação com a Comunidade Colombiana da Paz, de São
José de Apartado, em Mulatos. A Comunidade da Paz foi
alvo dos conflitos na Colômbia, e parte do propósito da
Peregrinação era elevar a consciência da Paz, como uma
alternativa para os conflitos profundamente enraizados
na sociedade Colombiana. Foi uma alegria e um privilégio
para mim, andar e trabalhar lado a lado com os
participantes de São José, assim como aqueles da
comunidade internacional. Eu tenho que admitir que fui
incapaz de completar toda a peregrinação, devido aos
horários conflitantes, fadiga de vôo, exaustão e falta
de sono. Mas tive a sorte de experienciar o passeio para
cima e sobre a montanha, em Ciudad Bolivar, no sul de
Bogotá, e nunca me esquecerei deste dia. Fomos
protegidos pela Brigada da Paz e pelos marechais da
organização Ativa de Bogotá, mas ainda assim foi uma
experiência difícil e desafiadora.
O que eu me lembrei como pontos altos nesta experiência,
após o passeio em Ciudad Bolivar, foram duas Missas
Católicas que eu participei. Eu fui criada em uma forma
de Cristianismo Protestante, mas eu sempre apreciei a
Graça e o Ritual da Missa Católica. A primeira missa foi
em uma pequena igreja em Bosa, também ao sul de Bogotá,
em que o Padre local nos convidou a nos unirmos à
comunidade local em uma Missa para homenagear a
Peregrinação e os seus objetivos. Foi uma experiência
maravilhosa, na qual eu senti realmente a sua gratidão e
aceitação de quem éramos e o que queríamos alcançar. Foi
um encontro de Colombianos e Internacionais em uma Prece
de Gratidão pela Paz e àqueles que vieram em nome da Paz
e da Graça.
Eu tenho que dizer que fiquei profundamente
impressionada pela coragem e comprometimento daqueles
que participaram da Peregrinação. Nunca foi fácil, e,
entretanto, houve momentos de alegria e de intensidade,
nos quais o Amor e a Compaixão foram as energias que
criaram um senso de Comunidade e de Unidade.
Eu continuo intensamente grata a uma mulher bondosa e
bela, chamada Emma de Israel, que segurou a minha mão e
me “carregou” pela montanha acima com o seu amor e o seu
apoio. Quando eu disse a minha orientação interior que
eu me sentia inadequada, precisando de apoio, a resposta
que eu recebi foi que eu tinha apoiado tantos, que agora
era a minha vez de sentir como era ser apoiada através
de uma “ascensão” desafiadora. Sim, o que eu posso
dizer, a não ser expressar a gratidão que eu senti e
dizer que chorei e ainda fico chorosa quando penso
naquele dia.
A segunda experiência foi a Missa de Celebração no final
da Peregrinação, em La Calendaria, área central de
Bogotá. Esta foi uma bela experiência da consagração do
Pão e do Vinho, em uma celebração comum, do que tinha
sido atingido, juntos. O Padre deu um belo ritual que
foi seguido pela tradicional divisão do pão, que foi
mergulhado no vinho e dado a cada pessoa que participou
do ritual. Foi uma cerimônia de intensa alegria e
gratidão por uma comunidade de pessoas que tinham
compartilhado juntos e trabalhado por um objetivo comum
– trazer a Paz e criar uma sociedade além do medo e do
conflito. E sim, eu chorei lá, também!
As pessoas que participaram destas cerimônias não eram
todas Católicas. Eram judeus de Israel e pessoas que não
estavam familiarizadas com a tradição Católica. Mas a
energia era de família, de compartilhar um ritual de
Gratidão Piedosa, que foi além do dogma religioso e da
história em um reino de Luz e de Amor Incondicional. A
Prece é, certamente, uma força poderosa para unir uma
comunidade de pessoas em uma energia comum de Paz, de
Amor e de Gratidão. Na Nova Realidade, nós
compreenderemos verdadeiramente que a Prece e a
Espiritualidade é um reflexo do que está em nossos
Corações, e se a Paz estiver em nossos Corações, então a
Paz é o que experienciaremos em nossas expressões de
Serviço e de Amor, não importa qual “fé”, ou “ritual”
usemos para expressar estas energias, pois a Graça do
Divino flui através de todas as coisas e todas as formas
onde há Paz e o Amor.
Depois de Bogotá, eu voei para casa, via Paris e
Istambul, e passei dois dias em Istambul, para conhecer
a cidade com os amigos da Família de Luz. Era um mundo e
uma cultura diferente. Da América Latina ao Oriente
Médio, de uma Cultura Católica a uma Cultura Muçulmana.
Eu sempre quis ver a antiga e bela Igreja de Hagia
Sophia, em Istambul, e assim eu tinha escolhido um hotel
na Velha Cidade, próxima à Sultanahmet, onde Hagia
Sophia está localizada com a sua “gêmea”, a famosa
Mesquita Azul.
E assim, em uma bela tarde e noite de outono, eu fui
capaz de explorar a energia da Prece nestes dois belos e
graciosos edifícios. Primeiro, Hagia Sophia, que agora é
um museu. Por ela ter sido primeiramente convertida em
uma Mesquita, e então em um Museu, a energia do Sagrado
foi fragmentada e é difícil de detectar em Hagia Sophia.
É uma importante e velha dama e se pode imaginar quão
bonita ela deve ter sido quando estava servindo ao seu
propósito original de ser uma Igreja da Sabedoria
Feminina Divina, “Sophia”. Ela foi também construída
para representar o Cosmos, como era entendido naquele
tempo, e para ser a Igreja mais impressionante e assim
trazer os fiéis à Constantinopla, como Istambul era
conhecido quando era o centro do Cristianismo Bizantino.
Mas então a cidade se tornou Muçulmana e Hagia Sophia se
transformou em uma Mesquita.
Os sussurros do passado, das energias passadas da Fé e
do Amor estão ainda lá, ainda que seja agora um edifício
secular. A energia da Prece e da Devoção frequentemente
permanece como um eco após o Espaço Sagrado ter sido
secularizado.
E assim, em seguida, no início da noite, fomos para a
Mesquita Azul, um edifício “gêmeo”, com um estilo
semelhante que está localizado por perto. É um centro
importante e ativo do culto Muçulmano em uma cidade que
é predominantemente Muçulmana. É um edifício muito
imponente e bonito. Os visitantes estão autorizados a
entrar na Mesquita, mas como mulher, isto consiste em
cobrir o corpo e a cabeça. Assim, caminhamos com o véu e
para o centro da Prece e da Devoção.
A energia dentro da Mesquita pode somente ser descrita
como Tranqüila e Maravilhosa. A energia de muitas
pessoas orando, é sentida como uma Paz e um Amor
profundos. Eu passei algum tempo na área dos “turistas”,
mas como mulher não nos foi permitido entrar na área
principal da Oração. Assim, entramos na seção das
mulheres. Sim. Foi uma bela experiência para mim. Além
disto, era muito mais descontraído e informal, havia
crianças brincando em silêncio, assim como mulheres
envolvidas em profunda devoção e prece. Três de nós se
sentaram tranquilamente no tapete e meditaram, e em
seguida Mahasti leu para nós o Alcorão. Eu não tenho
idéia do que ela leu, pois foi em Árabe, mas a energia
era calma e maravilhosa. Foi uma experiência da qual eu
me lembrarei também, sentir como era participar de um
centro Muçulmano de Devoção.
Naturalmente a questão da separação de homens e mulheres
no culto surgiu, como, é claro, que deve. Esta forma de
“separação”, é uma das coisas que serão eliminadas
enquanto a Nova Energia se torna mais forte. Nazli
sugeriu que deveríamos apenas caminhar na seção dos
homens, como um meio de abrir caminho e fazer uma
declaração. Eu já tinha sido maltratada em um Espaço
Sagrado no Complexo de Mesquitas Al Aksa, em Jerusalém,
e eu não tinha pressa em repetir a experiência. Parecia
a coisa certa sugerir a ela que deveríamos esperar até
que fôssemos convidadas ao espaço.
E isto acontecerá. O Arcanjo Miguel me mostrou uma visão
futura desta área de Sultanahmet. Os dois edifícios são
como as Chamas Gêmeas, o Hagia Sophia apoiando o
Feminino Divino e a Mesquita Azul, apoiando o Masculino
Divino. É parte do Plano Divino de Transformação que
estes dois prédios formem um dia um complexo único, onde
eles representem a energia do Sagrado Coração e da União
Divina. Haverá extensos jardins criados ao redor dos
edifícios, e as pessoas virão pelo mar para caminhar nos
Templos do Sagrado Coração e se envolverem na Prece e na
Meditação nesta antiga cidade que liga a Europa e a
Ásia, o Oriente e o Ocidente. Istambul será o “Coração”
do Oriente Médio.
É bom lembrar que há um Plano Divino para a nossa
Evolução, e que de acordo com o Arcanjo Miguel muitos
dos Edifícios Sagrados que existem agora, são planejados
para se tornarem centros da Luz Dourada e Templos
Solares para a Nova Sabedoria e a Nova Terra. Haverá um
tempo no futuro em que a Família Humana se tornará Uma,
quando recordarem este momento e pensarem como eram
bárbaros nas formas da fé e da expressão, e eles
celebrarão a energia do Coração e da Família nestes
belos edifícios. Haverá um tempo em que homens e
mulheres caminharão e orarão livremente nesta área, e
honrarão o Espírito Divino que orientou os humanos a
criar Espaços Sagrados para expressar a Essência Divina.
AMOR... Berchtesgaden, Alemanha, Zurique, Suíça
A Mudança, Transformação, Ascensão ou Mudança de
Percepção, está centrada em torno de uma mudança de um
modo de ser essencialmente mental para um modo de ser
centrado no coração, baseado no sentimento e na
intuição, assim como os processos mentais. Neste modo de
Ser da Nova Terra, é o Amor que determina as nossas
escolhas e nossas ações no Mundo. E, entretanto, é
extremamente difícil definir o Amor. Em nossa cultura
ocidental, tendemos a ter somente uma palavra “amor” que
abrange muitos modos diferentes de sentimento e de
expressar aquilo que chamamos Amor. Os antigos Gregos,
que pensavam muito sobre as coisas, vieram com cerca de
30 palavras diferentes para definir tipos diferentes de
Amor. A idéia é que Amor é um conceito muito importante,
um conceito muito fluido, e que ele abrange muito,
talvez muito mais do que temos sido condicionados a
associar à palavra “Amor”.
Na cultura ocidental, o Amor é essencialmente um
conceito Romântico, o centro de muitas das produções da
indústria do entretenimento, com um forte conteúdo
sexual e erótico. Então, há o amor familiar, que é
compartilhado por pessoas em grupos da família
biológica. Temos muito pouca conexão com o Amor
Compassivo e o Amor Humanitário, que é o amor expresso
por todos os membros da Família Humana, para a Terra e
para os Seres Sensíveis. Normalmente nós não celebramos
este amor em nossa cultura popular, e assim ele se torna
marginalizado em nossas vidas.
Mas, na realidade da Nova Terra da Quinta Dimensão,
quando experienciarmos a natureza da conexão e da
consciência da unidade, nos tornaremos mais conscientes
da natureza deste tipo de Amor. É o Amor Divino, o
grande e incondicional Amor da Fonte por toda a criação,
porque toda a criação é boa e maravilhosa. É um Amor que
reconhece que somos Uma Família, e que somos
responsáveis por nós mesmos e por cada um na Rede da
Vida. É um Amor que diz que não podemos viver as nossas
vidas apenas para nós mesmos, porque não somos apenas
indivíduos únicos, mas somos também uma parte integrante
da Rede da Vida, e que o que fazemos e escolhemos, faz
uma diferença.
Também é verdade que enquanto nos movemos além das
velhas formas da consciência da dualidade da terceira
dimensão e para a consciência de unidade da quinta
dimensão, teremos que compreender o Amor como uma
energia onipresente e Luz, e também teremos que
compreender melhor o que acontece quando esta Luz e este
Amor são distorcidos ou bloqueados pelas escolhas que as
pessoas fazem. Para explicar isto, talvez eu possa
compartilhar com vocês as minhas experiências na
Alemanha, em Outubro. Eu gosto de trabalhar na Alemanha
e com a Família de Luz Alemã, e eu visito este país
frequentemente. Eu aprecio o foco na energia “Verde” e
nos estilos de vida orgânicos que é muito forte na
Alemanha, e o árduo trabalho que é realizado com tanta
devoção por muitos da Família de Luz na Alemanha, assim
como na Áustria e na Suíça. Desta vez, os meus amigos
sugeriram que desde que estávamos trabalhando na cidade
de Munique, poderíamos fazer uma viagem à Berchtesgaden,
nos Alpes da Baviera, pois eu tinha manifestado
anteriormente um interesse em ver este famoso lugar.
Berchtesgaden é famosa por sua associação com Hitler e o
movimento Nazista e pelo “Ninho da Águia”, a casa
construída por Hitler, no alto das montanhas. Pareceu-me
interessante visitar esta área, antes de viajar para
Bogotá, onde a energia escura e pesada da “falta de
amor” ainda estava presente com o trauma da violência e
da morte.
Berchtesgaden e a área circundante é muito bonita, e é
difícil entender como uma forma de energia política que
era tão escura e má, pudesse ter surgido e prosperado
nestas montanhas imaculadas. Chegamos lá no final de
Outubro, tinha nevado na noite anterior, e algumas
árvores estavam cobertas de neve, mas ainda tinham as
suas folhas douradas e vermelhas do outono. A energia na
área é de alta freqüência e clara, apoiada pela Natureza
e uma energia elemental muito ativa. Mas enquanto nos
aproximávamos da área do Ninho da Águia, a energia ficou
escura e pesada.
Havia seis pessoas que realizaram esta viagem, e éramos
todos Trabalhadores da Luz fortes e experientes, que
tinham trabalhado antes com as energias na Alemanha.
Todos nós estávamos conscientes de que as energias que
fôramos chamados para transmutar e transformar neste
momento, eram muito escuras e densas. Sentimos isto a um
nível intenso, embora não falássemos muito sobre isto.
Também é do meu interesse que os meus amigos Alemães
geralmente não sabem tanto sobre o Terceiro Reich e
Hitler como eu. Eu tive História no colégio e na
universidade, bem como “O Mundo em Guerra”, que eu via
na TV. Depois da guerra na Alemanha, a supressão do
Nazismo fez com que a nova geração dos Alemães realmente
tivessem pouco acesso à informação sobre o seu passado.
Um dos meus amigos naquele dia tinha feito um esforço
para ler e aprender tanto quanto podia sobre este
período, a fim de melhor compreender o seu próprio
passado e o de seu povo.
Mas mesmo assim, a diferença entre as interpretações dos
eventos na Alemanha é clara, e se tornou mais clara para
mim quando eu visitei o “Centro de Documentação”, que é
na verdade um museu da História de Hitler e do Terceiro
Reich e o seu movimento na área do Obersalzburg, como
esta área é conhecida. Eu me sentei e assisti aos vídeos
de Hitler, e ouvi os seus discursos nos comícios, ao
lado dos Alemães em Nuremberg, e eu imaginei o que eles
pensavam. Para mim, pessoalmente, fui capaz de olhar,
ver e perceber a escuridão e a opressão, mas também me
mover além da tendência em nossa sociedade de
“responsabilizar” tudo isto a uma pessoa e os seus
seguidores. Eu senti que o que Hitler estava expressando
era uma energia coletiva, uma energia muito escura e
densa que absolutamente precisava ser liberada e
expressa, de modo que a Terra pudesse se transformar.
Temos que lembrar que antes a Alemanha era um país
unido, ela era o “Sagrado Império Romano”, dominada pela
religião Católica, e que Hitler era apoiado em seus
objetivos por Mussolini, na Itália e os Francos, na
Espanha, além de países onde a energia Católica
distorcida era dominante. Havia uma história de
distorção de poder, de perseguição de vítimas, queima
das bruxas e a Inquisição. Antes disto, houve a
conquista dos povos pagãos e a apreensão dos seus locais
sagrados, em nome da expansão cristã. Sim, havia
milhares de anos de dominação e controle e a energia
escura, energia do Carma, se assim o preferirem, que
precisava ser expressa, em que o drama da vítima e do
agressor seria efetuada de tal modo que limparia a Terra
desta energia em particular e criaria um espaço para a
Nova Terra e as frequências mais elevadas. A própria
Terra precisava liberar estas energias escuras de suas
grades, de modo que ela pudesse se realinhar com as
frequências cósmicas mais elevadas.
Sim, a energia da “falta de amor” tinha se tornado tão
forte que ela tinha criado uma escuridão que cobria o
continente da Europa e o impediu de evoluir de acordo
com o seu Plano Divino e o seu propósito mais elevado. E
assim a energia escura foi permitida e foi manifestada
na guerra. Onde o Amor for substituído por idéias,
ideologia, medo e o desejo pelo poder, então estas
distorções podem criar uma energia escura que também se
torna um vórtice que atrai as pessoas para o seu poder.
É onde as pessoas medíocres são atraídas para estes
vórtices e se tornam parte do drama sombrio da “falta de
amor”. Para clarificar estas energias escuras, o caminho
foi aberto após a guerra para que muitas almas poderosas
e evoluídas encarnassem na Europa com a missão de trazer
de volta a Luz, e isto é por que a Família de Luz é tão
forte na Alemanha. Estas almas evoluídas trouxeram a
energia do Amor. Elas a mantiveram em seus Corações e
elas a ancoraram na Terra, para purificar e reestruturar
as Grades da Terra e as Grades do Coração, de modo que a
Luz pudesse fluir livremente novamente. E, naturalmente,
agora as Crianças Índigo e Cristal estão também em
grande número, fazendo uma diferença para a energia e
trazendo a Luz do Coração.
Foi este tipo de trabalho que seis pessoas do nosso
grupo realizaram naquele dia. Nós estamos sendo usados
como canais para limpar, transformar e ancorar as novas
energias Dourada e Platina que estão criando as grades
da Nova Terra. Estas são as energias da Luz Crística e
do Amor Incondicional para a Terra e para a Família
Humana, e as elevadas freqüências de Shekinah, o Amor
Feminino Divino da Grande Mãe Cósmica. Foi um dia muito
difícil para todos nós, mas sabíamos que este trabalho
precisava ser feito neste momento. O sol tinha saído e
envolveu o Ninho da Águia, como se para indicar que a
Chama Dourada da Luz Crística tinha envolvido o edifício
e o purificado completamente, de modo que ela pudesse
ser integrada na Nova Terra. Ao nos movermos além da
dualidade e para a consciência de Unidade, podemos ver
que o que aconteceu nesta região foi parte de uma
energia maior coletiva que precisava ser expressa, de
modo que ela pudesse ser liberada e eliminada da Terra.
Era, entretanto, escura e destrutiva, um ato da Graça
que permitiu que a Terra continuasse a evoluir, ao invés
de ser destruída pelo acúmulo de energia escura e
pesada.
E assim, uma experiência de Amor como a Compaixão e a
interligação dentro de um Grupo. Isto foi em Zurique,
onde eu dei o meu primeiro seminário de fim de semana,
na Suíça. O grupo de cerca de trinta pessoas era
composto de pessoas da geração pós-guerra, assim como
alguns Índigos da geração mais jovem, e a interação
entre eles foi fascinante e maravilhosa. As pessoas que
participaram foram atraídas obviamente para o meu
trabalho, e elas estavam à vontade com as meditações e
as ativações que fizemos juntos como uma Família de Luz.
Mas a freqüência da energia em Zurique é muito clara, e
as pessoas que vieram estavam abertas e centradas em
seus Corações, na energia do Amor. Isto criou uma
energia e uma experiência de Fluxo e de profundo Amor.
Foi uma verdadeira experiência de um grupo de pessoas
trabalhando na energia da Quinta Dimensão da Conexão e
da Compaixão. Normalmente, quando eu dou um seminário,
eu trabalho muito arduamente para manter o campo do Amor
e da Compaixão para o Grupo. Neste caso, a energia
retornou para mim tão poderosamente pelo Grupo que eu me
senti energizada no final, e não cansada como geralmente
fico após um final de semana cheio de trabalho.
A natureza foi também uma parte de nosso trabalho
juntos, e no segundo dia nós compartilhamos juntos, os
rituais mais poderosos para a água e o fogo, e em honra
da energia do Feminino Divino. Novamente, o fluxo do
amor era tão poderoso que cada ritual só se revelou como
um rito sagrado de Amor e de Partilha. Foi maravilhoso,
e eu honro cada pessoa presente que compartilhou desta
criação de Amor Compassivo como um Grupo e trabalhou não
somente para o bem maior do grupo, mas também da
Humanidade em sua contínua evolução para a Luz e o Amor.
É este tipo de trabalho que está eliminando as energias
escuras e reestruturando a matriz de luz, de modo que a
realidade da Nova Terra possa surgir nos Corações e
Almas de toda a Humanidade no Planeta.
Honrando o Feminino Divino com Fogo e Luz
Na Nova Realidade, a nossa percepção do Amor será
intensamente expandida para incluir este nível de Amor
Compassivo. Os Antigos Gregos o teriam chamado de
“Ágape”, o amor baseado nos mais elevados princípios
espirituais. Eu acho que o Ágape também será a forma
predominante de Amor entre os indivíduos e nos Íntimos
Relacionamentos Amorosos. Nós nos moveremos além dos
hábitos emocionais e apetites físicos, para uma
expressão de amor que é Espiritual e conectado à Alma,
assim como Ancorado no Coração e na Realidade Física.
Eu terminarei esta discussão sobre o Amor com uma
consideração de Amor nos Relacionamentos Pessoais. Ao
nível Espiritual, todos nós estamos familiarizados com
os conceitos da Alma Gêmea e da Chama Gêmea, embora haja
diferenças de opinião e de definição. Mas, ao nível de
ancoragem destes relacionamentos no plano físico, é onde
a maior parte das pessoas tem problemas... como
expressar estes Novos Relacionamentos de modos que vão
além dos velhos paradigmas do Amor Romântico da velha
energia.
Eu devo admitir que em Bogotá me encontrei tendo uma
conversa com um amigo sobre a natureza do Amor e dos
Relacionamentos. Esta foi uma continuação de uma
discussão que começamos seis meses antes, em Portugal.
Ambas as conversas foram interessantes para mim, porque
eu me percebi tendo que articular conceitos sobre os
quais eu estivera pensando nos últimos anos. A minha
compreensão é que na Nova Realidade todos os
relacionamentos serão “conscientes”, no sentido de serem
escolhas do coração, e serão ancorados nos princípios
espirituais mais elevados e no Coração, e serão
expressões de Amor, ao invés de sexo, dinheiro ou poder,
como no passado. Haverá ainda espaço para expressões de
energia erótica e sexual, mas estas não serão o foco
principal da parceria. Nem haverá a necessidade de fazer
algum “trabalho” em conjunto para a definição do
objetivo da conexão, como foi sugerido no passado. O
próprio Amor será a razão para a conexão e a definição
do relacionamento. Tudo o mais fluirá a partir deste
ponto de Amor e de Paixão, expressos na forma mais
elevada possível. E isto, para mim, significa
Honestidade, Sinceridade e Integridade em todos os
momentos.
Quando eu estava passando por uma livraria do Aeroporto,
a caminho de casa, desta viagem, eu peguei o último
livro de Paulo Coelho sobre a sua experiência da
Peregrinação à Santiago. Eu virei uma página e era uma
discussão de amor, de Ágape, Eros e Philos, que é o amor
da amizade. Parece que uma consciência de natureza do
amor e como ele se expressa, está se tornando uma parte
do foco coletivo neste momento.
Gostaria também de dizer que o meu amigo concordou com a
nossa discussão sobre o Amor, mas eu não tenho certeza
que nós concluímos. Estamos ainda trabalhando para
definir como expressaremos e honraremos o Amor entre nós
no nível mais elevado, de modo que o principio
espiritual, Ágape, possa se tornar parte de todo o amor
que expressamos no Mundo.
E assim, neste momento, estou reservando um tempo para
descansar e integrar todas estas experiências e
percepções. Para celebrar a passagem de 2010 e dar as
boas vindas às novas energias de 2012. Eu sei que a
energia em 2011 continuará a exigir que estejamos
despertos, atentos e plenamente conscientes de nossas
escolhas e potenciais na vida. Nunca estamos sozinhos;
as escolhas que fazemos afetam as pessoas a nossa volta
e a energia no Planeta. Talvez 2011 seja o ano das
Escolhas Responsáveis, enquanto trabalhamos juntos para
manifestarmos uma Nova Terra, onde cada ser vivo possa
viver em Paz, Harmonia e Amor.
Namastê!... E Gratidão e Amor a todos que compartilharam
comigo desta Aventura e Jornada de Amor e de
Crescimento!
© 2009-10 Celia Fenn e Starchild Global
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