Para mantermos os sites de Anjo de Luz, precisamos de ajuda financeira. Para nos apoiar é só clicar!
Ao fazer sua doação você expressa sua gratidão pelo serviço! Lembre-se que dar e receber são aspectos diferentes do fluxo de energia no Universo.
Você pode incluir o
player da Rádio em seu blog , clique
aqui e veja
como
O
Anahata
Chakra representa o quarto centro psico-espiritual, e se localiza na parte
do corpo astral correspondente ao coração. No corpo físico, ele está ligado
diretamente ao coração e ao plexo nervoso cardíaco, sendo muitas vezes
denominado de “chakra do coração ou cardíaco”. É o chakra da expressão do amor.
Por isso muitos dos significados, conceitos e manifestações têm a ver com a
simbologia do próprio coração.
O simbolismo do coração como o local de amor está profundamente cristalizada nas
diversas culturas ao longo dos tempos. Antes de falarmos propriamente sobre os
elementos do anahata chakra é necessário que entendamos um pouco
sobre este simbolismo.
É praticamente impossível pensar no amor, seja em qual for sua manifestação, sem
pensar no coração. Para expressarmos nosso amor por algo ou alguém basta
desenharmos um coração. Ficamos de “coração partido”, quando frustramos o nosso
amor. Quando queremos mostrar a mais profunda sinceridade, fazemos isso “do
fundo do coração”. Ficamos com “um nó no coração” quando nos sensibilizamos.
Sentimos o “coração pular de alegria” quando estamos felizes. “O coração fica
apertado” quando estamos tristes. Sentimos o “coração parar” quando estamos com
medo. Para demonstrar o carinho trazemos tudo para “perto do coração” e para
alguém que nos é muito querido dizemos que “mora em nosso coração”. Quando
angustiados sentimos “um vazio no coração”. Em todas essas expressões o coração
é o símbolo do que não pode ser controlado nem pelo intelecto nem pela vontade.
É o símbolo das emoções.
O coração é o símbolo do amor perfeito. É o órgão que representa a generosidade
do amor, a única emoção que tem a capacidade de curar, unir e transformar. As
pessoas que “tem bom coração” são aquelas que são disponíveis, entregam-se
generosamente aos demais. Diferente das que “tem um coração de pedra”,
indivíduos que não podem ser perturbados por sentimentos e emoções e inibem a
expressão das emoções. Existe um terceiro tipo de pessoas, as que têm um
“coração mole“, para elas os limites e a entrega são irrestritos, normalmente
são as vítimas dos astutos e mal intencionados. O coração é o ponto de nossa
identidade, pois é para ele que apontamos quando queremos dizer quem somos.
Etimologicamente a palavra “coração” origina-se da raiz indo-européia krd ou
kered de onde derivaria, por exemplo, o radical kardia do grego que origina as
palavras médicas associadas ao coração, como: cardíaco, cardiograma, endocárdio,
pericárdio. Do latim temos o radical “cor” que origina várias palavras com as
quais estamos muito familiarizados. Por exemplo: cordial ou cordialidade. Quem
é cordial ou age cordialidade, o faz com o coração. Quem concorda uni os
corações em acordo ao contrario de quem discorda. Acordar também significa
recobrar os sentidos. Lembrar com o coração é recordar. Brigar junto com o
coração é ter coragem. A palavra acreditar, crédito, credulidade, por exemplo,
derivam de “credo” que por sua vez deriva da raiz latina “cor”, e denotam
sentimentos onde a mais pura emoção está envolvida, acreditar com o coração.
Resumindo tudo que está ligado ao coração representa um profundo conteúdo
emocional. A prova disso é que sempre que formos dominados por fortes emoções os
batimentos cardíacos se alteram.
Em todas as culturas o coração recebeu o mesmo tratamento, tem o mesmo
simbolismo. Sempre que se fala dos sentimentos utiliza-se o coração como
referência. É considerado o símbolo do amor, mas também sede da consciência
plena, em todas as épocas e culturas. Quem sabe ouvir o coração nunca irá se
enganar.
O culto ao coração iniciou-se com os povos primitivos. Por exemplo, os sumérios
e os babilônios, na idade antiga, dirigiam preces ao coração das divindades e
suplicam-lhe para que concedessem o perdão, sempre que alguma doença ou desgraça
se abatia sobre seu povo. Acreditavam que essas mazelas eram conseqüências da
ira divina. Na Grécia antiga, o coração era o centro das idéias, do sentimento e
da vontade. Para os egípcios antigos, o coração representava o centro da vida,
lugar da inteligência, da vontade e da consciência moral. Estava presente em
orações, em mitos cosmogônicos e nos rituais funerários. Na América central e no
México o coração foi um símbolo central em diferentes mitos e rituais
religiosos. Para eles, era o símbolo da “iluminação”. Do coração divino que se
faz a consciência e se inicia a criação. A tradição do sacrifício tornou-se
comum entre esses povos e visava sempre homenagear determinado deus
entregando-lhe o coração pulsante. Eles acreditavam que o coração era o centro
vital e por isso era oferecido aos deuses para garantir também a fertilidade e a
colheita.
O coração é citado com freqüência nos textos religiosos hindus. É considerado
lugar da “consciência pura”, está além do tempo e do espaço, apesar de guardar
estreita relação com o coração físico. Para os hindus, a consciência é o coração
do hrdayam (hrd = coração + ayam = eu sou), o centro daquilo que somos
realmente. Para eles as divindades manifestam-se a partir do coração.
Para o movimento Bhakti, a meta no processo do conhecimento é descobrir
Krishna, que habita o coração dos seres vivos. Nos textos sagrados hindu também
atribui ao coração o conceito de um local denominado como “caverna do coração”,
um lugar oculto. O desenvolvimento espiritual acontece a partir deste ponto
oculto e secreto. Essa experiência decorre de anos de prática da meditação. Essa
busca é conhecida como “conhecimento do coração” ou “conhecimento da caverna”
Ainda na tradição Hindu, o deus do amor, personificado em Madana um jovem com
arco e flechas de rosas celestiais ligado à realização dos desejos,
principalmente a busca da de felicidade. Como Eros, é o primeiro dos deuses a
nascer, dando a toda a criação um tom romântico. No plano corporal, opera por
meio da sexualidade como poder de criação e amor; no plano superior representa
também ao poder de criação e amor, mas como expressão da vontade do Criador.
Dando um salto para o oriente médio, vemos que no islã o coração é o foco
espiritual. Na tradição judaico-cristã, o Antigo Testamento refere-se a palavra
lev (coração) como o lugar da mente, da intelectualidade, sentimentos e como
centro da vida moral e religiosa. O símbolo do coração surge ainda mais forte
com a nova aliança firmada entre Deus e seu povo, nela a conscientização da
presença divina no coração substitui a lei externa. Da união entre o coração
humano e o coração divino dar-se-ia a aliança tão almejada.
Na Idade Média se estrutura o culto do coração transformou-se em objeto de
meditações. O culto ao coração se espalhou e a união do coração do devoto ao
coração de Cristo torna-se eixo para a busca da compreensão do mistério da vida
e da morte. No cristianismo, de hoje, o coração simboliza a fonte do amor, da
alegria, tristeza e compaixão. Muitos santos têm seu coração amostra, às vezes
atravessado por flechas ou coroados. A vida espiritual nasce do coração,
desenvolve-se e une as pessoas; é o lugar central que une todos num só ideal.
O que vemos ao longo da história é que seja qual for a civilização e suas
crenças , as pregações falam direto ao coração. Trata-se de conhecimento não
intelectual, mas emocional. O conhecimento intelectual é posterior a essa
vivência direta, não-reflexiva.
Há duas formas para representação da energia do coração. A primeira é o coração
irradiante, claro de aspecto luminoso, representa o caminho do conhecimento real
e verdadeiro (satya), pois somente ele possibilita a passagem do mundo ilusório
para o real. O segundo é o coração ardente, onde o coração é o lugar da
aspiração e do encontro com os deuses, pois é onde habita a nossa porção divina.
Em resumo a energia do coração é como o próprio sol que ilumina e aquece, calor
e luz, em todos os sentidos.
No exemplo da tradição cristã, o culto ao coração de Maria mostra o sofrimento
da mãe pela morte do filho, que redime e perdoa por meio das rosas que oferece a
quem invoca; e irradia paz e se abre como refúgio para quem buscar transmitindo
segurança, luz e proteção. O coração de Cristo, repleto de espinhos, representa
o mito do herói sacrificado que revela “o caminho do coração”, meio para o amor
e para o conhecimento de si mesmo: centro ardente e irradiante.
Luz e calor, alcançar o equilíbrio entre essas duas formas de energia, ou entre
o sentimento e o pensamento, é um dos anseios da humanidade. E o chakra que
contrabalança e permite o equilíbrio dessas duas forças é o Anahata chakra.
Meditação para purificar o Coração
ouvir:
“Com
os seus olhos fechados, e em uma posição confortável, tomem duas ou três
respirações profundas de limpeza. Visualizem uma bela nuvem de luz verde
esmeralda os envolvendo.
Enquanto vocês inspiram, absorvam esta energia de cura em seus pulmões, em suas
células e em seu coração.
Concentrem-se em seu coração por um momento, enquanto permitem que a luz verde
esmeralda purifique qualquer negatividade, que possa lhes ter levado a sentir
dor.
Com
uma respiração profunda, permitam que a luz afaste quaisquer medos que possam
ter em relação ao amor. Estejam dispostos a liberar o medo de sentir amor. Vocês
não precisam fazer nada mais, exceto respirar e mantenham a intenção de se curar
do medo de amar. Estejam dispostos a serem curados, e Deus e os anjos farão
tudo.
Tomem
outra respiração profunda, enquanto ficam dispostos a liberar o medo de ser
amado, incluindo o medo de que se vocês forem amados, possam ser manipulados,
enganados, usados, abandonados, rejeitados, perseguidos, ou de outras formas,
magoados.
Com
outra respiração profunda, permitam que todos estes medos de qualquer
existência, sejam elevados e afastados.
Agora, permitam que a luz os limpe de quaisquer medos que possam ter quanto a
dar amor. Com uma respiração profunda, estejam dispostos a liberar o medo de que
se vocês derem amor, possam ser controlados, abusados, enganados, traídos,
mutilados ou feridos de qualquer modo. Permitam que estes medos sejam levantados
completamente, e sintam o seu coração se expandindo ao seu estado natural
amoroso.
Permitam-se liberar qualquer velho rancor que possam estar guardando em relação
àqueles que parecem tê-los ferido em um relacionamento amoroso.
Estejam dispostos a liberar o rancor em relação a sua mãe... em relação ao seu
pai... em relação a outros parentes... em relação aos seus irmãos... em relação
aos seus amigos de infância... em relação aos seus amigos da adolescência... em
relação ao seu primeiro amor... em relação àqueles que amou... em relação a
alguém com quem viveram ou casaram... permitam que todas as suas mágoas e
desapontamentos associados ao amor sejam limpos e totalmente afastados. Vocês
não querem o sofrimento, vocês não precisam dele, e com outra respiração
profunda, ele é elevado à luz, onde é transmutado e purificado. Somente as
lições e a pura essência do amor, contido em cada relacionamento, permanecem,
desde que é a única coisa que foi sempre eterna e real em cada um dos seus
relacionamentos.
Agora,
com outra respiração profunda, permitam que a luz os purifique completamente.
Estejam dispostos a liberar qualquer rancor que possam manter em relação a si
mesmos, ligado ao amor. Estejam dispostos a se perdoarem por se traírem, por
ignorarem a sua intuição, ou por não cuidarem dos seus maiores interesses.
Dêem-se um abraço, ou em sua mente ou com os seus braços. Tranqüilizem o seu eu
interior de que nunca voltarão a se engajar em uma traição própria.
Comprometam-se agora a seguir a sua intuição e o seu discernimento, de modo que
nunca possam estar ou permanecer em qualquer relacionamento que os magoassem.
Liberem completamente o rancor por quaisquer erros que acham que possam ter
cometido em qualquer relacionamento, incluindo o seu relacionamento consigo
mesmo. E com outra respiração muito profunda de limpeza, sintam-se curados,
íntegros e preparados para curtir o amor, que é a verdade sobre quem vocês
realmente são.”